19 de setembro de 2024 Doar
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Sangue de são Januário se liquefaz em Nápoles no dia de sua festa

O sangue de são Januário se liquefez hoje (19) antes de uma missa em Nápoles, Itália, em que o arcebispo de Nápoles, dom Domenico Battaglia, disse que o sangue do mártir do século IV d.C. é um poderoso lembrete de que “o amor é mais forte que a morte”. | Arquidiocese de Nápoles

O sangue de são Januário se liquefez hoje (19) antes de uma missa em Nápoles, Itália, em que o arcebispo de Nápoles, dom Domenico Battaglia, disse que o sangue do mártir do século IV d.C. é um poderoso lembrete de que “o amor é mais forte que a morte”.

Dom Battaglia ergueu hoje, dia de são Januário, uma ampola contendo a relíquia do sangue do santo na catedral de Nápoles, revelando a liquefação, sob gritos e aplausos das pessoas que esperavam na catedral desde o início da manhã.

“Cada gota desse sangue nos fala do amor de Deus”, disse dom Battaglia em sua homilia. “Esse sangue é um sinal do sangue de Cristo, de sua paixão”.

O arcebispo disse que hoje marca o aniversário do martírio de são Januário, há mais de 1,7 mil anos, no qual o santo escolheu a morte em “fidelidade ao Evangelho” para mostrar que o amor de Deus é “mais forte do que a morte, a violência ou qualquer poder”.

Centenas de pessoas se reuniram na catedral da Assunção de Maria, em Nápoles, para a festa de são Januário, conhecido como San Gennaro em italiano. O santo era um bispo que se acredita ter sido martirizado durante a perseguição cristã do Imperador Diocleciano.

Na tradição napolitana, a falha do sangue em liquefazer sinaliza guerra, fome, doença ou outros desastres. O milagre geralmente acontece até três vezes por ano: 19 de setembro, dia da festa do santo; o primeiro sábado de maio, dia em que seus restos mortais foram transferidos para Nápoles; e 16 de dezembro, aniversário da erupção de 1631 do vizinho monte Vesúvio.

Em sua homilia, o arcebispo de Nápoles advertiu sobre reduzir a veneração do santo da cidade a mera superstição.

“Não precisamos nos preocupar se o sangue desta relíquia não se liquefazer, mas precisamos nos preocupar se for o sangue dos oprimidos, dos marginalizados e dos pobres que corre por nossas ruas”, disse dom Battaglia.

O príncipe Carlo da casa real de Bourbon e o príncipe Emanuel Felisberto de Saboia estavam presentes na catedral de Nápoles e se abraçaram ao saber da notícia da liquefação da relíquia, segundo a mídia italiana.

A missa foi o ponto alto de dois dias de celebrações em homenagem ao santo padroeiro da cidade do sul da Itália.

São Januário “lembra a cada um de nós hoje que o Evangelho de Jesus dá a bússola de que precisamos para viver, para viver plenamente, enfrentando de frente e com coragem os desafios que cada época traz”, disse dom Battaglia.

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