Sep 25, 2024 / 13:27 pm
A festa de Nossa Senhora de Walsingham foi celebrada ontem (24) pela primeira vez.
Em julho, a Santa Sé permitiu que a festa de Nossa Senhora de Walsingham fosse celebrada nas dioceses da Inglaterra, a partir deste ano, em 24 de setembro.
O prefeito do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé, cardeal Arthur Roche, falou sobre suas esperanças quando o dia da festa foi anunciado de que o novo dia festivo fortaleceria os fiéis.
“Que essa celebração anual seja uma fonte de graça renovada e esforço evangélico para a Igreja na Inglaterra..., pois, imitando Maria, os fiéis podem se tornar cada vez mais discípulos de seu Filho, receber a mensagem do Evangelho, guardá-la em seus corações e refletir sobre ela em suas mentes”, disse o cardeal Roche.
O reitor do Santuário Nacional Católico de Nossa Senhora de Walsingham, padre Robert Billing, falou sobre o significado da festa no 90º aniversário da restauração do santuário em Walsingham.
“A realização da festa nacional de Nossa Senhora de Walsingham em toda a Inglaterra afirma não apenas a importância histórica para os católicos do nosso santuário nacional de Nossa Senhora neste ano do 90º aniversário da restauração do santuário católico em Walsingham, mas também ajuda a consolidar nossos planos para o futuro do santuário em termos de crescimento projetado, a atualização de nossas capelas e a elevação de nosso perfil geral”, disse o padre Billing.
“Prevemos que essa elevação ajudará a encorajar muitos mais peregrinos a virem e ficarem conosco em peregrinação, especialmente no Ano do Jubileu de 2025”.
A nova festa foi celebrada com cerca de 250 fiéis no santuário nacional com missa solene, oração do Ângelus e exposição do Santíssimo Sacramento. A festa também teve a celebração de vésperas, bênção e uma procissão à Slipper Chapel, também conhecida como capela de santa Catarina de Alexandria.
Três frades agostinianos da Nigéria devem retornar ao santuário e à basílica de Nossa Senhora de Walsingham, Inglaterra, no mês que vem. Depois de cuidar do santuário em Walsingham desde o século XII, os agostinianos foram expulsos pela política do rei Henrique VIII de “dissolução dos mosteiros” em 1538. Será a primeira vez que agostinianos retornarão ao santuário desde então.
No século XII, Walsingham era um dos quatro principais santuários da cristandade, ao lado de Roma, Jerusalém e Compostela, Espanha. Peregrinos visitavam Walsingham aos milhares.
O santuário de Nossa Senhora de Walsingham foi estabelecido em 1061, segundo com o texto da “Pynson Ballad”, também conhecida como “Fundação da Capela de Walsingham” que diz que Nossa Senhora apareceu a uma nobre devota chamada Richeldis de Faverches e lhe mostrou em espírito a Casa da Anunciação, onde são Gabriel Arcanjo saudou Nossa Senhora em Nazaré e pediu que ela construísse uma réplica em Walsingham como um memorial perpétuo da Anunciação.
À medida que os peregrinos se aglomeravam em Walsingham, o filho de Richeldis mandou construir um priorado e uma igreja, administrados pelos cônegos agostinianos, e o santuário floresceu até ser destruído por Henrique VIII. O santuário foi restaurado em 1834 depois de Charlotte Boyd, que se converteu do anglicanismo ao catolicismo, comprou a desativada Slipper Chapel do século XIV de Walsingham, que ela doou aos beneditinos da abadia de Downside. Eles a entregaram à diocese de Northampton e, em 19 de agosto de 1934, a missa foi celebrada lá, quando a capela foi formalmente consagrada como o Santuário Católico Nacional de Nossa Senhora.
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Billing falou sobre o significado da chegada iminente dos frades agostinianos.
“Depois de muito trabalho duro nos bastidores e o apoio do bispo local, estou feliz que a província nigeriana da ordem agostiniana tenha respondido tão generosamente ao meu pedido e que três jovens frades logo estarão entre nós para servir no santuário em Walsingham”, disse o padre Billing.
O padre continuou: “A chegada deles, o estabelecimento de um novo priorado a serviço do santuário e seu ministério aqui não apenas prometem muito para a futura missão do santuário, mas também prestam uma rica homenagem à tradição agostiniana de cônegos que serviram fielmente ao santuário desde o século XII até que o santuário foi tragicamente desmantelado e o priorado destruído, na época da Reforma”.
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