21 de novembro de 2024 Doar
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Feministas atacam pró-vidas que rezam pelo fim do aborto na Colômbia

Grupos feministas atacam ativistas pró-vida que rezavam em frente a clínica de aborto em Bogotá, Colômbia. | Campanha 40 Dias pela Vida Colômbia

Os voluntários do grupo pró-vida 40 Dias pela Vida que rezavam em frente a uma cínica de aborto em Bogotá, Colômbia, foram atacadas em 28 de setembro, por dezenas de feministas, muitas das quais encapuzadas.

A denúncia foi feita em comunicado conjunto assinado pela líder nacional dos 40 Dias pela Vida Colômbia, Luisa Fernanda Barriga; e pela diretora da Fundação Coalizão pela Vida Colômbia, Ruby Gómez G.

O fato ocorreu em Teusaquillo, próximo ao centro de aborto Oriéntame (Oriente-me, em espanhol), em frente ao qual ativistas pró-vida rezavam pacificamente há alguns anos e onde também fica a sede da Fundação Coalizão pela Vida Colômbia.

Nesse dia, grupos feministas, “apoiados por alguns centros de aborto da região, desenvolveram toda uma estratégia que visa assediar e atacar as instalações da Fundação e a vigília pacífica de oração feita em frente às nossas instalações”, diz o texto.

Em seu comunicado, os líderes pró-vida dizem que, junto com os ativistas pró-vida, foram sujeitos a “ataques físicos, grosserias, blasfêmias, empurrões; Também fomos atacados com tinta spray, dirigida contra os rostos dos nossos homens e mulheres orantes, que, como é típico do carisma do nosso movimento, nunca respondem com violência, mas permanecem rezando em paz e tranquilidade”.

A denúncia foi apoiada por um vídeo publicado na conta do Facebook do 40 Dias pela Vida Colômbia, no qual os ativistas pró-aborto são vistos assediando os pró-vida, que tiveram que recuar em direção ao muro.

“As feministas atiraram pedras na casa onde funciona a Fundação, danificaram as paredes e ainda no domingo, dois membros dessas organizações, não contentes com o desastre criado no sábado, continuaram a riscar e a escrever pichações nas paredes da nossa sede”, diz a denúncia.

A denúncia diz também que as autoridades não responderam ao seu pedido de proteção.

“Eles nunca estiveram presentes para nos proteger desses homens e mulheres que acreditam ter o direito, não só de acabar com a vida de inocentes no útero, mas também de atacar e colocar em risco a vida daqueles de nós que, pacificamente, tentam defendê-los”.

Ambos os líderes ratificaram o compromisso das duas organizações pró-vida de continuar a defender a vida “desde a concepção até à morte natural, em paz e em oração” e a continuar a apoiar “as mulheres que enfrentam uma gravidez inesperada para que as suas decisões sejam tomadas a partir da verdade e do amor em seus corações.”

A declaração pede também à comunidade em geral para “não ficar indiferente e também rejeitar de forma enérgica e contundente essas ações violentas que não têm justificativa e que violam claramente os direitos à liberdade e colocam em risco a vida de pessoas inocentes”.

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