BUENOS AIRES, Mar 3, 2006 / 15:01 pm
O Presidente do Centro de Pesquisas da Problemática Familiar de São Rafael (CIDEPROF), Ricardo S. Curutchet, criticou que a perspectiva de gênero seja incluída nos planos de educação sexual governamentais porque "esta desconhece que o sexo de uma pessoa é parte integral de sua personalidade e mas bem o atribui a um acidente variável, produto de uma construção cultural ou pessoal".
"Esta perspectiva responde a uma concepção ideológica que nega a existência da natureza humana e de uma moral natural ancorada em princípios imutáveis. Deixa além disso a inteira liberdade do indivíduo a determinar seu modo de ser e fixar suas próprias regras de conduta moral e sexual, sob o único e relativo princípio de não incomodar o vizinho", acrescentou o especialista.
O presidente do CIDEPROF explicou que "os representantes desta ideologia querem afirmar que as diferenças entre o homem e a mulher, fora das óbvias distinções anatômicas, não correspondem a uma natureza fixa que torna alguns seres humanos homens e outros mulheres".
"Esta posição ideológica faz que tanto a heterossexualidade como homossexualidade e bissexualidade sejam simplesmente modos de comportamento sexual produto da escolha de cada pessoa. Quer dizer, não existe o ‘sexo’ em si, mas sim o comportamento sexual.", anotou.
Finalmente Curutchet denunciou que "se qualquer das opções antes mencionadas é validada, não haverá fundamento algum para opor-se a outras, como a pedofilia, o animalismo e todo tipo de aberração que possa passar pela mente desvairada do homem formado naqueles ´princípios´".
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