18 de outubro de 2024 Doar
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“O fascínio sombrio do Halloween”: novo livro da Associação Internacional de Exorcistas

Capa do livro Il fascino obscuro di Halloween (“O fascínio sombrio do Halloween”), da Associação Internacional de Exorcistas (AIE) | AIE

O livro Il fascino obscuro di Halloween (“O fascínio sombrio do Halloween”) é o novo lançamento da Associação Internacional de Exorcistas (AIE), escrito por seu vice-presidente, o padre Francesco Bamonte, em conjunto com Alberto Castaldini, porta-voz da instituição.

Na apresentação do livro de perguntas e respostas, publicado apenas em italiano até o momento, o padre diz que o Halloween não é “uma festa lúdica e inocente ou uma ocasião secular”, mas “na realidade, é a representação de uma celebração religiosa pagã: o festival de Samhain originário do mundo celta”.

Na festa, “nas noites entre finais de outubro e inícios de novembro, além de vários ritos mágicos, realizavam-se sacrifícios de animais e, com toda a probabilidade, até de seres humanos”.

“No decorrer do processo de cristianização nas Ilhas Britânicas, prevaleceu a solenidade do Dia de Todos os Santos e a celebração comunitária manteve apenas alguns dos antigos costumes, mas foi orientada para uma nova perspectiva, de um ponto de vista salvífico”, diz Bamonte.

O padre diz que a reinterpretação consumista da festa celta nos EUA esvaziou-a do seu conteúdo e permitiu que ela se “enraizasse na magia, no horror e na morte, ao contrário do cristianismo”; e hoje está “ intimamente ligada a realidades obscuras e sombrias como a bruxaria e o satanismo”.

O exorcista diz também que a festa marca, para os satanistas, o início do ano satânico, o que o torna mais perigoso. Embora os que o celebram “não tenham intenção de celebrar a bruxaria e o demônio”, colocam-se “em comunhão com essa corrente espiritual maligna” e tornam-se “mais vulneráveis ​​às ações ordinárias e extraordinárias” do demônio.

O padre diz que alguns sites infantis têm links para páginas de satanismo; e que no Halloween proliferam “atos de blasfêmia e sacrilégio contra a fé e os símbolos cristãos”, além de tragédias como a de Seul, Coreia do Sul, em 2022, quando 158 pessoas morreram ao celebrar o Halloween.

O que um católico pode fazer diante da festa de Halloween?

O vice-presidente da AIE incentiva recuperar a força da Solenidade de Todos os Santos em 1 de novembro, ao incentivar as pessoas a vestirem-se de santos, promoverem as suas vidas, fazer procissões e envolver as crianças, também com vigílias de adoração ao Santíssimo Sacramento.

“É aconselhável explicar às crianças e aos adultos – nos domingos anteriores ao dia 31 de outubro e, em particular, na homilia da missa do dia 31 de outubro à tarde e do dia 1º de novembro – a comunhão que nos une a todos os santos e nossos falecidos, ajudando-os a distinguir o que é inofensivo do que não é”, diz o exorcista italiano.

É importante também dizer a todos “como é importante para nós, católicos, celebrar os nossos santos irmãos, cuja intercessão pode nos obter tantas graças, e celebrar os nossos defuntos, que aguardam as nossas orações e com quem esperamos estar unidos um dia pela eternidade”.

O livro “Il fascino obscuro di Halloween” pode ser adquirido nas Livrarias Paulinas na Itália ou na Amazon.

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