Oct 24, 2024 / 12:49 pm
“Ser catequista faz parte do meu ser, é a minha vocação, anunciar Cristo em todas as minhas atividades”, disse o carioca Thiago de Moraes, casado e pai de três filhas, sobre a sua instituição no ministério de catequista que aconteceu na arquidiocese do Rio de Janeiro no sábado (19).
Thiago é professor de Filosofia, Teologia e Ensino Religioso e há mais de 20 anos se dedica à catequese principalmente de jovens e adultos na Igreja Nossa Senhora do Outeiro da Glória. “Vivo essa missão ciente de que os ministros ordenados não podem chegar em todos os ambientes”, disse.
“Eles não podem chegar no dia a dia das famílias, eles não podem chegar nos ambientes de trabalho. Então, somos nós leigos que estamos nesses ambientes que temos essa missão de evangelizar. É fundamental que a gente entenda isso para que a gente possa contribuir para a difusão do Reino, do Evangelho de Cristo pelo mundo”.
O ministério de catequista foi instituído pelo papa Francisco com a carta apostólica em forma de motu proprio Antiquum ministerium, em 11 de maio de 2021. O rito só foi traduzido para o português no início de 2024 e foi a primeira vez que foi usado na arquidiocese do Rio de Janeiro com a instituição de 80 catequistas.
Logo que soube do ministério, Thiago falou com o padre da sua comunidade que gostaria de se preparar para recebê-lo. “Não por uma questão de honra, ou coisa do tipo, mas sim como uma forma de ter a certeza da vocação que Deus me deu e é dada pela Igreja”.
Para ele, receber o ministério “não muda muita coisa”, mas manifesta “claramente para todos que sou catequista, amo ser catequista e tenho essa vocação”. “E o mais importante é receber as graças que vem da bênção da instituição do ministério”.
“Com essa graça, com esse reconhecimento dessa vocação, de fato, há a intenção de servir cada vez mais ao povo de Deus, falando de Cristo para os meus irmãos e irmãs”, disse.
Na homilia da missa de instituição, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, disse que os catequistas que participaram foram escolhidos pelos seus párocos, levando em consideração a sua experiência, os anos de dedicação em transmitir a fé para crianças, jovens e adultos.
“Além daquilo que já estudaram que já fizeram, que já tem de experiência, tiveram quase dois anos também nesse trabalho de preparação para serem os primeiros catequistas instituídos em nossa arquidiocese”, disse dom Orani.
O bispo auxiliar do Rio de Janeiro, dom Antônio Catelan, foi o responsável por acompanhar os catequistas nos quase dois anos de formação. Segundo Thiago, “ele chefiou a comissão formativa integrada por duas irmãs e um sacerdote da arquidiocese. Esses estiveram em contato direto e próximo conosco”.
“A formação se baseou sobretudo nos documentos da Igreja”, disse. “A gente estudou esses documentos, estudou também o rito e a instituição do ministério, com a ideia de entender o que é e o que não é ser ministro catequista e tivemos momentos importantes de orações e partilhas”.
No final da missa, dom Antônio Catelan exortou os novos ministros da catequese a exercerem “com dedicação total esse ministério” para que possam contribuir “para o crescimento da igreja, sobretudo ajudando a plantar a fé e cultivar a fé nas almas, porque o que se planta nas almas é o que dura para sempre e que fazendo isso, possam crescer também em santidade e no testemunho cristão”.
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