Nov 6, 2024 / 09:29 am
Donald Trump venceu hoje (6) a eleição para presidente dos EUA, ao derrotar sua oponente democrata, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris. Ele se tornou o primeiro presidente em quase 130 anos a ter uma vitória não consecutiva na Casa Branca.
Várias redes de notícias anunciaram hoje a vitória do presidente eleito republicano. A rede de televisão americana Fox News anunciou a vitória de Trump horas antes.
Na manhã de hoje, Trump registrou uma vantagem de 276 a 219 no Colégio Eleitoral dos EUA sobre Harris e uma vantagem de 5 milhões no voto popular.
“Este foi, acredito, o maior movimento político de todos os tempos”, disse Trump no Estado da Flórida nas primeiras horas da manhã de hoje. “Nunca houve nada parecido neste país, e talvez além”.
“E agora isso vai atingir um novo nível de importância porque vamos ajudar nosso país a se curar”, disse Trump.
“Cidadão, eu lutarei por você, por sua família e seu futuro”, acrescentou Trump. “Todos os dias, eu lutarei por você. E com cada respiração em meu corpo, eu não descansarei até que tenhamos entregado a América forte, segura e próspera que nossos filhos merecem e que você merece”.
A vitória coroa o que foi efetivamente um esforço de quatro anos de Trump para retomar a Casa Branca depois de perder sua primeira tentativa de reeleição para o atual presidente dos EUA, Joe Biden, em 2020.
Trump passou a maior parte do mandato de Biden consolidando apoio político entre republicanos e conservadores, ao mesmo tempo em que se defendia de inúmeras contestações legais de promotores estaduais e federais, uma das quais terminou em uma condenação por crime grave.
O presidente eleito do partido republicano trabalhou para construir uma ampla coalizão de aliados e apoiadores, principalmente no último ano da disputa, quando recebeu apoio de figuras públicas como Elon Musk, Robert F. Kennedy Jr., Buzz Aldrin e Peter Thiel.
Trump também apelou agressivamente pelo voto católico, ao dizer que Harris é "muito destrutiva... para a Igreja Católica" e criticar Harris por faltar ao jantar beneficiente católico anual Al Smith na cidade de Nova York.
Em julho, o agora presidente eleito escolheu J.D. Vance, senador de Ohio, como seu companheiro de chapa. Vance, católico, é um dos principais políticos mais abertamente religiosos da América e fez da fé uma parte central de sua campanha, ao falar aos católicos sobre o suposto "viés anticatólico" de Harris e dizer que muitos eleitores católicos "se sentem abandonados" por Harris e Biden.
Vance disse hoje que a vitória de Trump é “o maior retorno político na história dos Estados Unidos da América”.
“Nós nunca vamos parar de lutar por vocês, pelos seus sonhos, pelo futuro dos seus filhos”, disse Vance, ao prometer também uma “recuperação econômica” sob o governo Trump.
Trump disse no mês passado ao programa “The World Over with Raymond Arroyo”, da EWTN News, que continuaria a apoiar a liberdade religiosa em seu segundo mandato, algo que descreveu como “uma posição que tomou desde o começo”.
Em setembro, a campanha de Trump lançou a coalizão Catholics for Trump (Católicos por Trump), que enfatizou a defesa da liberdade religiosa, dos valores tradicionais e da santidade da vida humana como prioridades de sua agenda.
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