15 de abril de 2025 Doar
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Cerca de 80 mil fiéis participam de procissão luminosa da 73ª Romaria de Ibiaçá no Rio Grande do Sul

Procissão luminosa na Romaria de Nossa Senhora Consoladora de Ibiaçá | Captura de vídeo

Cerca de 80 mil fiéis participaram na noite de sábado (22) da procissão luminosa da 73ª Romaria de Nossa Senhora Consoladora de Ibiaçá (RS). A procissão foi um dos pontos altos da festividade, que aconteceu no sábado e domingo (23) e atraiu romeiros de várias cidades da região.

A devoção a Nossa Senhora de Consoladora na região teve início com a chegada de padre Narciso Zanatta, em 1952, que foi nomeado pároco de Ibiaçá. O sacerdote levou consigo uma imagem de Nossa Senhora, sentada sobre as nuvens, rodeada por quatro anjos. Rapidamente, a devoção se propagou. Atualmente, a Romaria de Ibiaçá é um dos maiores movimentos religiosos do Sul do Brasil e está no calendário oficial de eventos do Estado do Rio Grande do Sul.

Na noite de sábado, os romeiros participaram da procissão com o carro andor e a coroação de Nossa Senhora Consoladora. Antes da procissão, a missa foi celebrada pelo bispo de Caçador (SC), que destacou o tema da romaria neste ano, “Com a Mãe Consoladora, peregrinos da esperança”, que faz referência ao Jubileu da Esperança.

“Nós estamos aqui, neste grande oásis no meio do deserto das nossas aflições. Este lugar, este espaço é um verdadeiro oásis, um lugar de força, um lugar que nos traz a paz, a serenidade", disse o bispo. No santuário “encontramos uma Mãe que está de braços abertos para nos acolher, nos oferecer o seu colo, a sua ternura, o seu afago, a sua proteção".

A romaria continuou no domingo, quando o bispo de Vacaria, diocese a que pertence o santuário, dom Sílvio Guterres Dutra, celebrou a missa. Em sua homilia, o bispo falou sobre “o amor que Jesus propõe e que Ele mesmo pratica”, que “é o amor gratuito”. “O amor que Jesus ensina é uma decisão pessoal e livre, é iniciativa que não tem condicionantes”, disse.

Ao comentar o Evangelho (Lc 6,27-38), em que Jesus diz para amar os inimigos, dom Sílvio disse que “amar os inimigos não significa também concordar com sua maldade, mas é estar acima de sua maldade”. “Na verdade, haverá uma recompensa, segundo o Evangelho, para quem amar assim: ‘sereis filhos do Altíssimo’. E quem é filho se inspira no Pai, que é bondoso também para os ingratos e os maus”, disse, ao ressaltar que Jesus “arremata” seu ensinamento com outras mensagens: “sede misericordiosos como também o vosso Pai é misericordioso” e “com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.

“Que mensagem esse Evangelho deixa para nossa vida, para a caminhada de devotos de Nossa Senhora? A Mãe Consoladora dos Aflitos nos trouxe à sua casa neste domingo, dia do Senhor e dia da família, para ouvirmos Jesus neste Evangelho da Misericórdia”, disse.

O bispo destacou que “somos amados por Jesus assim, sem condicionamentos, de forma radical” e, por isso, “devemos aplicar esse amor aos outros”. “Portanto, em relação à vida familiar, à vida comunitária ou à vida em sociedade, o amor não é algo que se espera dos outros, mas é algo que se oferece aos outros”, disse.

Segundo dom Silvio, “o amor cristão não é uma mercadoria, não se negocia em balcão, é gratuidade”. “Se não for assim, não é amor”, acrescentou, pedindo a intercessão de Nossa Senhora Consoladora do Aflitos, “para que o nosso amor seja o que testemunha e ensina Jesus”.

A programação da Romaria de Ibiaçá terminou na tarde de ontem com a bênção do Santíssimo Sacramento, conduzida por dom Sílvio, no altar campal.

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