Recuperação do papa é resposta às incessantes orações, diz patriarca de Lisboa

Papa Francisco no balcão do Hospital Gemelli, em 23 de março Papa Francisco no balcão do Hospital Gemelli, em 23 de março | Daniel Ibáñez / EWTN News

O patriarca de Lisboa, dom Rui Valério, disse que ontem foi “um dia de alegria” com a alta hospitalar do papa Francisco depois de 38 dias de internação. Para ele, a recuperação do papa é “uma resposta às incessantes orações”.

Francisco estava internado no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro por causa de problemas pulmonares. Durante o período de internação do papa, várias pessoas se reuniram para rezar por ele em frente ao hospital e na Praça de São Pedro, onde era rezado o terço todos os dias. Dioceses em todo o mundo também convocaram orações por Francisco.

Ontem, às 12h02 (horário local), ele apareceu no balcão do hospital pela primeira vez. “Obrigado a todos e vejo esta senhora com as flores amarelas, ela é boa”, disse Francisco, sentado na cadeira de rodas e com dificuldade de respirar. Em seguida, o papa deixou o hospital e foi para a Casa Santa Marta, no Vaticano, onde mora.

Segundo os médicos que cuidam de Francisco, ele ainda terá pela frente dois meses de convalescença com medicamentos, oxigênio e terapia.

Dom Rui disse ontem à Rádio Renascença que a alta do papa é “a realização de uma grande esperança e ao mesmo tempo como uma resposta às incessantes orações que a Igreja – muitas mulheres e homens de boa vontade – estavam a viver nas últimas semanas e no último mês”.

“Foi uma boa nova que nos enche o coração de alegria e esperança, neste ano jubilar. Só vem dar razão e corpo aquilo que é a autenticidade da nossa peregrinação na esperança”, acrescentou, durante a Procissão do Senhor Jesus dos Passos da Graça, que aconteceu ontem na capital portuguesa.

Essa procissão é “a mais antiga tradição continuada de Lisboa”, segundo o patriarcado. Teve início em 1587 por iniciativa de Luís Álvares de Andrade ao instituir a Real Irmandade dos Passos da Graça em 1586.

Segundo site da Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa, que apoia a procissão, trata-se da “primeira procissão de Passos em antiguidade, sendo precursora das procissões de Passos espalhadas por Portugal e pelo mundo”.

A procissão saiu da igreja de São Roque e seguiu em direção à igreja da Graça. Ao final, o patriarca abençoou a cidade de Lisboa com uma relíquia cruz de Cristo.

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