4 de dezembro de 2024 Doar
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Igreja rejeita campanha de promoção do sexo entre jovens na Bolívia

Com a recente aprovação de uma lei que promove o “direito à  confidenciabilidade”, pelo qual os jovens podem esconder de seus pais a sua vida sexual, a Igreja no país rejeitou a medida e advertiu que “traria graves conseqüências”, entre elas a homossexualidade, o aborto e a AIDS.

Embora tenha sido aprovada pela Câmara de Deputados e a de Senadores, a lei ficou “estancada” após uma carta enviada pela Conferência Episcopal da  Bolívia (CEB) ao Presidente Carlos Mesa, que a devolveu ao Parlamento para que seja novamente revisada.

O Diretor do Instituto de Bioética da Igreja Católica, Padre Miguel Manzanera, explicou que a medida “provocaria a emancipação precoce dos filhos, os maiores de 12 anos teriam direito não só a manter relações sexuais, como também a impor o segredo para que seus pais não saibam, inclusive se os filhos chegam a ter AIDS, se as meninas engravidam ou tenham um aborto”.

“Com este artigo, uma criança de 12 anos já pode ter relações sexuais e não tem por que contar a ninguém. Uma menina de 12 anos que tenha engravidado, pode perfeitamente consultar um médico e praticar um aborto sem que seus pais saibam”, afirmou o sacerdote e acrescentou que esta lei fomentariam inclusive a prostituição infantil pois “foi elaborada com uma ideologia do sexo”.

Diversas organizações como a Associação de Evangélicos da Bolívia manifestaram sua rejeição a lei, pois “fomenta a homossexualidade, o aborto e incentiva os jovens a ter relações precoces”.

Por sua vez, a diretora da Vara Jurídica para a Mulher, Julieta Montaño, defendeu a lei pois, segundo ela, “poderíamos fazer com que muitos jovens se consultem com profissionais com muito mais confiança sobre temas dos quais têm medo de falar com seus pais”.

a confidenciabilidade como um direito da pessoa

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