26 de novembro de 2024 Doar
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Papa reitera o Não da Igreja a "uniões fracas" que pretendem substituir o matrimônio

Ao receber os participantes no Congresso internacional promovido pelo Instituto João Paulo II para estudos sobre matrimônio e família da Pontifícia Universidade Lateranense, por ocasião do seu 25º aniversário, o Papa Bento XVI reiterou a centralidade da família e rechaçou os "casamentos" homossexuais.

Ao se dirigir aos participantes do Congresso "A herança de João Paulo II sobre o matrimônio e a família: amar o amor humano", o Papa lembrou que no dia 13 de maio de 1981, dia do atentado de Alí Agca na Praça de São Pedro, João Paulo II tinha previsto anunciar durante a Audiência Geral a fundação deste Instituto, cuja sede central está em Roma e as outras seções se encontram nos Estados Unidos, México, Índia, Benin, Austrália, Espanha e Brasil.

Referindo-se aos dois elementos que caracterizam "a novidade do ensinamento de João Paulo II sobre o amor humano", o Santo Padre afirmou que o primeiro deles é que "o matrimônio e a família estão enraizados no núcleo mais íntimo da verdade sobre o ser humano e sobre seu destino".

O segundo elemento é "que em Cristo, plenitude da revelação de amor do Pai, se manifesta também a verdade plena da vocação ao amor do ser humano, que só se realiza plenamente no dom sincero de si".

Bento XVI recordou que em sua encíclica "Deus caritas est" destacou que "a relação estreita entre a imagem de Deus Amor e o amor humano nos permite entender que "à imagem do Deus monoteísta corresponde o matrimônio monogâmico. O matrimônio apoiado em um amor exclusivo e definitivo se converte no ícone da relação de Deus com seu povo e, vice-versa, o modo de amar de Deus se transforma na medida do amor humano".

Depois de insistir em que esta é uma idéia sobre a qual ainda há muito que aprofundar, o Papa assinalou que a tarefa do Instituto é "iluminar a verdade do amor como caminho de plenitude em toda forma de existência humana". "O autêntico amor se transforma em uma luz que guia toda a vida para sua plenitude, gerando uma sociedade habitável para o ser humano. A comunhão de vida e de amor que é o matrimônio, configura-se assim como um autêntico bem para a sociedade", acrescentou.

Bento XVI assinalou que hoje é especialmente urgente evitar a confusão com outros tipos de uniões apoiadas em um amor fraco. "Só a rocha do amor total e irrevogável entre homem e mulher é capaz de fundar a construção de uma sociedade que seja uma casa para todos os seres humanos", indicou.

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