26 de novembro de 2024 Doar
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Delegação vaticana na ONU rechaça que associação gay se converta em ONG pró DDHH

Uma delegação do Vaticano na Organização das Nações Unidas (ONU) expressou seu rechaço ao reconhecimento da Associação Internacional de Lésbicas e Gays (ILGA) como ONG dessa instituição, que solicita sua aceitação como tal para assuntos de direitos humanos.

Conforme informa Terry Vanderheyden do site pró-vida LifeSiteNews.com, a delegação vaticana, liderada por Dom Rubén Dimaculangan, estabeleceu em 16 de maio que a exigência da ILGA não tem nada a ver com direitos humanos.

"A orientação sexual não é comparável à raça ou origem étnica. Em realação a suas afirmações sobre direitos humanos, os interesses particulares destas ONGs estão fora do campo da Declaração Universal dos Direitos humanos e outros instrumentos jurídicos internacionais", indicou Dom Dimaculangan.

"Em outras palavras, o que a ILGA e quem a propõe procuram na realidade não é igualdade de direitos mas sim direitos especiais que lhes permitam ter uma ampla liberdade de ação para uma discreta supressão das distinções morais nas opções e condutas que são de vital importância para a comunidade e a ordem internacional", explicou o representante vaticano.

Do mesmo modo, destacou diante da ONU que "colocar o estilo de vida homossexual ao nível de matrimônio terá um impacto direto no entendimento da sociedade sobre a natureza e os direitos da família que os põe em perigo".

O diplomata vaticano explicou que o significado da Declaração Universal dos Direitos humanos, face às "interpretações contrárias", está apoiada em um entendimento do matrimônio como a união entre um homem e uma mulher.

O delegado da Santa Sé ante a ONU acrescentou que se a interpretação do Vaticano for vista como uma imposição de moralidade em outros, então, "as leis sobre direitos gays e a demanda de direitos especiais imporiam uma moralidade sexual (relativismo sexual) em todas as pessoas e fortaleceria este código de moralidade em constituintes de outros grupos com outras crenças e legislações".

No passado, a ILGA obteve o reconhecimento como ONG, que perdeu em 1993 devido a vários países que denunciaram os elos formais que existiam entre esta organização e alguns grupos pedófilos como a autodenominada Associação Norte-americana de Amor entre Homens e Crianças (NAMBLA).

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