21 de novembro de 2024 Doar
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Viver com dignidade não é uma utopia... é uma conquista, afirma Arcebispo

Durante a Missa celebrada na praça da Liberdade por motivo do dia de São Caetano, o Arcebispo de Rosario, Dom. Eduardo Mirás, denunciou  a avareza, o egoísmo e a falta de solidariedade que padece a Argentina  a afirmou que buscar “que o homem viva com dignidade em uma sociedade de irmãos não é uma utopia, é uma conquista que sempre temos que tentar”.

Diante de mais de quatro mil fiéis que chegaram em peregrinação, o Prelado lembrou a figura de São Caetano como “um homem entregado a fazer o bem aos doentes e os necessitados” e ressaltou que “um mundo de solidariedade, esse é o segredo da vida cristã”.

“É preciso proteger a sociedade do egoísmo e a falta de irmandade que hoje padece. São Caetano foi um exemplo de caridade com os mais pobres”, afirmou Dom. Mirás e acrescentou que  “a humanidade está ferida pelo egoísmo e a avareza, que produz desequilíbrios na sociedade”.

Por isso, o Arcebispo fez “um chamado de atenção frente à cobiça” e condenou a tendência atual de aferrar-se às riquezas. “Os bens materiais devem frutificar em bem de todos. Entre todos podemos fazer um mundo mais amável”, expressou o Prelado.

“São Caetano imitou  aforma de vida dos apóstolos. Estava aceso nos ardores da caridade”, concluiu Dom Mirás.

São Caetano nasceu em 1480, em Vicenza, Itália. Tanto seu pai, o conde Gaspar de Thiene, como sua mãe, Maria di Porto, eram de famílias nobres. Estudou na Universidade de Pádua, onde obteve dois doutorados. Foi depois a Roma, onde chegou a ser secretário particular do Papa Julio II, e foi nomeado notário da Santa Sé.

Sendo de uma família muito rica, São Caetano se desprendeu de todos seus bens e os distribuiu entre os pobres. “Vejo meu Cristo pobre, e eu me atreverei a continuar vivendo como rico? Vejo meu Cristo humilhado e desprezado, e continuarei desejando que me prestem honras? Ó, que vontade sinto de chorar ao ver que as pessoas não sentem desejo de imitar ao Redentor Crucificado?”, escreveu em uma carta na qual explicou as razões de seu desprendimento.

O santo morreu sobre uma cama de tábuas sem colchão em 7 de agosto de 1547, em Nápoles, aos 67 anos de idade. Foi canonizado em 1671.

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