29 de novembro de 2024 Doar
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Dissidente relata árduo trabalho de defensores de direitos humanos em Cuba

Carlos Jesus Menéndez, membro da Comissão Cubana de Direitos humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), narrou como este grupo de trabalho informa e acompanha os casos de 316 pessoas detidas, 81 das quais são presos de consciência, por manifestar idéias contrárias ao governo comunista de Fidel Castro.

Em entrevista com Lucas Garve, da Fundação pela Liberdade de expressão; e reproduzida pela Cubanet, Menéndez indicou que a missão da CCDHRN é informar sobre os presos políticos em Cuba e buscar assistência humanitária através das organizações com as que têm contato.

Explicou que por ano elaboram dois informe que dão uma Lista Parcial. Indicou que é parcial porque "sempre acreditam que não temos a totalidade dos presos". Menéndez disse que podem haver dois ou três detidos dos que não receberam informação, ou que algum tenha sido libertado e não teria comunicado.

"Elaboramos também alguns relatórios especiais. Monitoramos também os condenados à morte. Em 2005 elaboramos um relatório com relação aos casos de meia centena de cubanos condenados à morte que estão nos corredores da morte das prisões de alta segurança do país", afirmou.

Menéndez assinalou que a categoria de "presos de consciência" é outorgada por Anistia Internacional logo depois de estudar os casos que apresenta a Comissão. "Um preso de consciência é um homem que fundamentalmente está preso injustamente. Por ter um critério ou por sua expressão, por defender uma idéia de forma pacífica", explicou. Informou que na atualidade há 81 presos de consciência e se espera a análise de outros 20 casos.

Na entrevista, relatou que muitas vezes são os familiares quem informa quando alguém foi detido. Também colaboram os presos nos cárceres, quem avisa se tiver havido alguma nova entrada. "Além disso, estão os ativistas nas diversas regiões, quem também se inteiram das detenções e nos informam e por último estão como fontes a imprensa" nacional e internacional, afirmou.

"Uma vez que temos nossa primeira informação fizemos um acompanhamento até que o detento é condenado. Quando é condenado, por mediação da família obtemos uma cópia da sentença e a partir daí, abrimos uma ficha do detido", indicou.

Finalmente, destacou que a relação da CCDHRN com outras organizações de direitos humanos e de oposição "são de trabalho e são boas". Os informes são elevados à Anistia Internacional, Direitos humanos Internacional, ao Conselho de Direitos humanos da ONU, às sedes diplomáticas no país, a órgãos e agências de imprensa.

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