BOGOTÁ, Aug 31, 2006 / 13:51 pm
O Cardeal Alfonso López Trujillo esclareceu à imprensa local que nem o Vaticano nem ele mesmo excomungaram os médicos que praticaram um aborto em uma menina de 11 anos grávida após uma violação, porque a excomunhão dos envolvidos nesta prática é automática.
Segundo o Código de Direito Canônico, no caso do aborto, a excomunhão não é aplicada por uma autoridade eclesial, mas recai ipso facto (automaticamente) sobre quem aborta, os médicos e os que se envolvem material ou moralmente para a condição do aborto.
O Purpurado, que preside o Conselho Pontifício para a Família, declarou ontem à rede de rádio colombiana RCN, que os médicos que praticaram o primeiro aborto legal foram excomungados.
A menor “caiu em uma rede de malfeitores”, disse no Vaticano o Purpurado colombiano; destanco que a pena não é imposta por ele, mas é automaticamente imposta pela legislação da Igreja Católica.
O aborto “é uma condenação de morte contra um ser humano”, e portanto, recebe uma pena proporcional por parte da Igreja, explicou o Cardeal.
Hoje, em declarações à rede Caracol, o Purpurado reiterou que ele nunca fez um pronunciamento pessoal para excomungar os médicos, mas afirmou sim está "em condição de reclamar respeito por esse ser no seio da menor e que não pode ser tratado como uma coisa”.
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