MADRI, May 21, 2004 / 15:24 pm
O professor de Fisiologia Animal da Universidade de Santiago de Compostela, Francisco Javier Marcó Bach, indicou que o uso de anticoncepcionais pode quebrar o equilíbrio da personalidade em maturação, “com tendência à evasão com drogas, alcoolismo e condutas que podem produzir traumas físicos e psíquicos às vezes irreparáveis”.
Marcó Bach, doutor em fisiologia e farmacologia, entregou a seus alunos da matéria de Fisiologia Animal da Universidade de Santiago, em forma de anotações, suas teorias sobre a anticoncepção.
Segundo o estudioso, o uso de anticoncepcionais, além de “poder propiciar irresponsabilidade perante a vida em adolescentes”, pode ter como efeitos secundários, a frigidez e depressão, as dificuldades na relação do casal, a falta de respeito à vida, e inclusive a diminuição da liberdade e o aumento do número de divórcios.
Segundo informa o jornal ABC de Madri, as anotações de Marcó Bach indicam que “o uso continuado dos anticoncepcionais quebra um conjunto de componentes psicofisiológicos de uma vida sexual normal e pode produzir alterações na conduta”.
Sempre referindo-se aos anticoncepcionais, o docente afirma que “podem tornar mais árdua a harmonia, felicidade e estabilidade, já que se falta retidão fomentam o egoísmo e a busca principalmente da satisfação do próprio desejo, com o que se pode acabar usando o outro, sendo incapaz de dominar o instinto”, para advertir que com seu uso “se duplicam os divórcios”.
Marcó Bach, chefe do departamento de fisiologia da Universidade de Santiago, defende em seu texto o uso de métodos naturais de regulação da natalidade “baseados na detecção dos períodos férteis mediante sinais externos que ocorrem de maneira natural durante o ciclo feminino”, que considera que permitem uma maior “racionalidade e liberdade”; são de “eficácia comparável aos melhores anticoncepcionais e permitem uma “maior probabilidade na possibilidade de escolha do sexo do filho”.
O professor considera que os anticoncepcionais geram “uma mentalidade fechada à vida” e argumenta que “a ruptura sistemática de união que existe na biologia entre sexualidade e vida, e de modo inconsciente no psiquismo humano, produz uma falta de respeto pela vida, que favorece o aborto quando falha o anticoncepcional”.
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