Roma, 10 de nov de 2010 às 13:20
O vaticanista do jornal L’Espresso, Sandro Magister, avaliou a viagem do Papa Bento XVI à Espanha e explicou que o olhar do Pontífice não se restringiu às duas cidades que visitou mas que abraçou "a humanidade inteira".
Magister destacou que desde Santiago de Compostela e Barcelona, o Papa fez um chamado "para que o continente se abra a Deus e volte a pronunciar seu nome não em vão, mas em alegria e santidade. Com a cruz como ‘estrela polar’".
Segundo Magister, desde o início pareceu claro que "o olhar do Papa não se limitou às duas cidades, e nem sequer à Espanha, mas que abraçou a Europa e a humanidade inteira".
O vaticanista considerou que ao consagrar a basílica da Sagrada Família em Barcelona, o Papa "a pôs como exemplo universal de arte cristã que não se fecha a si mesmo, mas sim quer pôr frente a todos os homens".
Do mesmo modo, assinalou que outro momento chave da viagem foi a homilia da Missa na praça da catedral de Santiago de Compostela, durante a qual recapitulou "com claridade sua visão de conjunto em relação à missão atribuída à Igreja na Europa e no mundo de hoje".
"Levar aos homens a abrir-se a Deus, e não a ‘um deus qualquer’ ou pior ainda, ‘inimigo’ como o dos paganismos antigos e modernos, mas sim aquele Deus amoroso ‘até o extremo’ revelado pela cruz de Jesus, manifestou-se uma vez mais como a chave que explica este pontificado", indicou Magister.
A coluna completa do Magister pode ser lida em: http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1345475?sp=e