Medidas pró-aborto foram aprovadas pelos eleitores de cinco Estados americanos nas eleições de terça-feira (8). As eleições para o Congresso e alguns governadores, chamadas de eleições de meio de mandato por ocorrerem no segundo ano do mandato de um presidente, também podem decidir diretamente sobre questões legislativas.

Na Califórnia, Michigan e Vermont propostas de emenda à constituição estadual para promover o aborto foram aprovadas.

No Kentucky, uma proposta de emenda constitucional que estabeleceria que "nada nesta Constituição deve ser interpretado para garantir ou proteger o direito ao aborto ou exigir o financiamento do aborto" foi rechaçada. Os votos de Montana ainda estão sendo contados, mas uma emenda para proteger bebês nascidos vivos em uma tentativa de aborto está sendo derrotada até o momento.

Apesar disso, Stephen Billy, vice-presidente de assuntos de Estado do grupo nacional pró-vida SBA Pro-Life America, disse ontem (9) achar que a vida ainda está ganhando.

"Qualquer um que diga que o aborto está ganhando está ignorando o que aconteceu esta noite", disse ele à CNA, agência em inglês do grupo ACI. “Tivemos fortes candidatos pró-vida nos níveis federal e estadual que ganharam porque aproveitaram a vida como tema vencedor e expuseram a política extrema de aborto até o nascimento financiada pelos contribuintes de seus oponentes”.

"Sabemos que a vida é um tema vencedor", disse. "Sabemos que o povo americano rejeita a política extrema da Planned Parenthood e seus candidatos". Planned Parenthood, criada em 1916 pela eugenista racista Margaret Sanger, é hoje a maior multinacional de aborto do mundo. Em seu relatório 2020-2021 a empresa relatou uma receita de US$ 1,7 bilhão.

"No futuro, temos que melhorar o uso de nossa estratégia vencedora e usá-la para lutar contra os milhões de dólares que o grande aborto coloca em iniciativas de votação para causar confusão e esconder sua política extrema".

“Quando os eleitores veem a indústria do aborto promovendo o aborto sob demanda, eles o rejeitam, e se nos concentrarmos em expor essa política extrema, venceremos”, disse ele.

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