O governo da Bahia voltou a tornar obrigatórias as máscaras em lugares públicos como igrejas na segunda-feira (28). Dioceses do estado publicaram decretos obedecendo a determinação do governo.

O decreto nº 21.744 de 28 de novembro de 2022 do governador Rui Costa (PT) obriga o uso de máscaras em hospitais e demais unidades de saúde, transportes públicos e seus locais de embarque, salões de beleza e centros de estética, bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos similares, templos para atos religiosos litúrgicos, escolas e universidades, ambientes fechados, a exemplo de teatros, cinemas, museus, parques de exposições e espaços congêneres. A medida começou a valer na terça-feira (29).

Segundo o governo da Bahia, a decisão foi tomada por causa do aumento de casos de Covid-19 no estado. A diretora de vigilância epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Márcia São Pedro, afirmou que foram considerados os novos casos notificados, os casos ativos e a procura por leitos. Dados da Sesab indicam que na segunda-feira 70% dos leitos clínicos de covid-19 estavam ocupados na Bahia. Em 3 de outubro, esse número era de 13%.

A arquidiocese de Feira de Santana e as dioceses de Camaçari, Irecê, Rui Barbosa, Juazeiro, Amargosa e Paulo Afonso publicaram comunicados e decretos afirmando que é obrigatório o uso de máscaras em suas igrejas e demais instalações. As dioceses também determinaram a disponibilização de álcool 70% para a higienização das mãos.

Em seu decreto, o bispo de Camaçari, dom Dirceu de Oliveira Medeiros, reiterou que, embora estejam adotando tais medidas, “as celebrações continuam acontecendo normalmente sem restrições de número de participantes”.

Além de citar o aumento de casos de covid-19 na Bahia e o decreto do governo estadual, o bispo de Juazeiro, dom Carlos Alberto Breis Pereira, afirmou em decreto que a decisão foi tomada “considerando que faz parte do plano divino que o ser humano lute contra todas as enfermidades e busque o bem da saúde, para desempenhar o seu papel na sociedade e na Igreja”.

O bispo de Paulo Afonso, dom Guido Zendron, afirmou no decreto: “Confirmamos que seguiremos todas as orientações das autoridades sanitárias apresentadas, como já feito em ocasiões anteriores desde o início da pandemia”.

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