MEXICO D.F., 22 de mai de 2007 às 21:30
O presidente do Colégio de Advogados Católicos (CAC), Armando Martínez, solicitou à Secretaria da Governo (SEGOB), atuar com prontidão na denúncia contra o Arcebispo do México, Cardeal Norberto Rivera, por suposta violação da Lei de Cultos ao ter opinado contra a despenalização do aborto no DF.
"O Cardeal Norberto Rivera já respondeu a Governo e a Secretaria está trabalhando este tema com muita lentidão (…) e com falta de habilidade", expressou Martínez a um meio local. Do mesmo modo, reafirmou que o Cardeal não violou a Lei de Cultos porque solo exerceu seu direito à liberdade de expressão.
Conforme indicou, a SEGOB não deveu aceitar a denúncia contra o Cardeal porque "não havia uma garantia de personalidade da partida (Alternativa Socialdemocrata) que interpôs a questão", já que não foram suas líderes quem atuou, mas sim seus coordenadores. Acrescentou que enquanto não se defina o caso do Arcebispo, a Igreja no DF fica em "estado de indefensabilidade".
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Por outro lado, o presidente da CAC qualificou de "intolerantes" aos membros do Partido da Revolução Democrática (PRD) em Jalisco, por ter denunciado o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Juan Sandoval Íñiguez, devido a suas declarações contra o aborto.
"Isto é uma grave intolerância de alguns grupos, neste caso do PRD (…) O que pedimos é que sejam tolerantes e que quando houver desacordos, saibam conduzir na maturidade que a liberdade de expressão garante", expressou.