WASHINGTON DC, 12 de set de 2004 às 12:07
A organização Human Life International (HLI) felicitou o grupo português Maternidade e Vida por sua árdua defesa dos não nascidos diante do embate contra o “navio da morte” que teve que sair de Portugal sem praticar abortos e com uma queixa contra um de seus líderes.
O presidente do HLI, Padre Thomas J. Euteneuer, felicitou ao Maternidade e Vida e seu diretor, Francisco José Coelho da Rocha, por trabalhar a favor dos não nascidos e apoiar ao governo português em seu “rechaço aos extremistas abortistas que ingressaram em suas águas territoriais”.
O navio abortuário da organização “Women on Waves” (Mulheres sobre as Ondas) não pôde recolher mulheres na costa portuguesa para lhes praticar abortos químicos em alto mar, porque o governo nacional proibiu sua entrada. Em Portugal o aborto é um crime.
“Aqueles que abusam dos meninos não nascidos, não têm respeito algum pela vida humana”, declarou o Padre Euteneur em alusão à fundadora do Women on Waves, Rebecca Gomperts, que apareceu na televisão lusa “ensinando” as mulheres a consumir fármacos equivalentes ao RU-486 para submeter-se a abortos caseiros.
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Maternidade e Vida apresentou uma queixa judicial contra Gomperts por incitação ao aborto ilegal, e denunciou que consumir esses fármacos é muito perigoso para a vida da mãe e seu filho, em caso deste sobreviver à tentativa de aborto químico.
Durante a estada do navio em Portugal, centenas de voluntários exibiram pôsteres com imagens de não nascidos e o lema “Quem ama não mata”.
“Felicitamos especialmente ao Dr. Paulo Portas, Ministro da Defesa de Portugal, por sua rápida ação com a Marinha Portuguesa que preveniu a violação de sua soberania nacional”, assinalou o Pe. Euteneuer.