QUITO, 14 de jun de 2007 às 13:04
A Comissão Jurídica Eclesiástica da Conferência Episcopal Equatoriana reiterou que a legislação da Igreja não permite a participação do sacerdote cuencano Fernando Vega nas próximas eleições de uma Assembléia Constituinte no país.
A Comissão do Episcopado assinalou que tanto o Código de Direito Canônico como o tratado internacional entre a Santa Sé e o Estado equatoriano, denominado Modus Vivendi estabelecem claramente a proibição de que os sacerdotes participem de processos eleitorais.
O grupo de juristas assinalou que o Arcebispo de Cuenca, Dom Vicente Cisneros, atuou segundo a legislação eclesiástica e civil vigente ao proibir o Pe. Vega de participar como candidato a um posto na próxima Assembléia Constituinte.
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O Pe. Vega, responsável pela Pastoral Social de Cuenca, lidera a lista eleitoral da aliança esquerdista "Acordo País". O Arcebispo Cisneros pediu ao sacerdote renunciar à candidatura; mas este propôs em troca entrar em um "ano sabático" para poder dedicar-se "temporariamente" à política.
A Comissão Jurídica Eclesiástica, entretanto, assinalou que o ano sabático não é uma alternativa possível, pois a proibição não deixa lugar para estas medidas.
O Pe. Fernando Vega insiste que seguirá com sua carreira política e assinalou que se resulta eleito nas eleições para a Assembléia Constituinte porá a disposição seu cargo no Arcebispo.