BUENOS AIRES, 14 de set de 2004 às 13:55
O Bispo da diocese argentina de San Luis, Dom Jorge Luis Lona, criticou a falsa “educação sexual” que se iniciou no país e que “pretende estender-se a todo o sistema escolar” e indicou que a autêntica se fundamenta na liberdade do ser humano e não na autodestrutiva “busca insaciável do prazer”.
Segundo Dom. Lona esta falsa ‘educação sexual’, pretende que se experimente o sexo "sem riscos", reduzido a um simples prazer egoísta. “É a instrução prática, dada a crianças e jovens, do uso do preservativo como método para prevenir gravidezes e evitar a transmissão da AIDS”, precisou.
Entretanto, esclareceu o Prelado, “isso não se obtém, como está demonstrado pelo fracasso dessas campanhas no mundo inteiro”. “O pior é que se comunica implícita ou diretamente uma ‘recomendação’ oficial a favor da promiscuidade e da iniciação sexual precoce, em um momento da história em que a juventude está assediada como nunca por esses males, com terríveis conseqüências sobre a futura família”, disse.
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Como alternativa, Dom Lona propôs a “verdadeira educação sexual”, aquela “que se funda na liberdade do ser humano, que lhe permite viver sua condição de homem e de mulher, obra de Deus, sustentado pçor Deus na virtude da castidade”. Segundo o Prelado argentino, desta maneira, “alcança-se a plenitude da própria vocação, e assim se entrega a vida no amor verdadeiro, no matrimônio e no celibato sacerdotal, consagrado pelos votos religiosos ou pelo próprio batismo”.
“A cultura que tenta nos dominar o nega como impossível, porque também nega o amor de Deus e seu poder. Diante deste desafio, sustenta-nos a luz da razão -que denuncia uma sociedade capaz de auto-destruir-se na busca insaciável do prazer- mas nos sustenta sobre tudo a força da fé, da esperança e da divina caridade”, concluiu.