VATICANO, 22 de jun de 2007 às 10:17
Ao receber esta sexta-feira aos bispos da Conferência Episcopal de Togo em visita "ad Limina", o Papa Bento XVI destacou a necessidade de priorizar a pastoral da família.
O Pontífice felicitou os bispos por sua "perseverança e coragem frente às numerosas dificuldades que conheceu o país ao longo dos anos passados"; e especialmente sua contribuição "ao diálogo para a reconciliação nacional, recordando a todos as exigências do bem comum, na fidelidade à verdade de Deus e do ser humano".
O Santo Padre destacou em seguida o compromisso dos bispos africanos "pela proteção e o respeito da vida", e assinalou que "a promoção da verdade e da dignidade do matrimônio, assim como a defesa dos valores familiares essenciais deve ser uma das maiores prioridades.
"A pastoral familiar é um elemento essencial para a evangelização, que faz descobrir aos jovens o que representa um compromisso único e fiel"; disse o Papa, ao exortar aos prelados a "prestar uma atenção especial à formação dos casais e das famílias".
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Bento XVI animou também aos bispos a "seguir esforçando-se por promover as escolas católicas, que são lugares de educação integral a serviço das famílias e da transmissão da fé. Apesar das dificuldades que possam encontrar, seu papel é essencial para que os jovens adquiram uma sólida formação humana, cultural e religiosa".
"Que os educadores e os professores sejam modelos de vida cristã para os jovens!", exclamou.
O Papa advertiu também sobre a necessidade de purificar alguns costumes ancestrais em Togo, ao assinalar que "respeitando as ricas tradições que são a expressão viva da alma de seu povo, os cristãos devem rechaçar com decisão o que vai contra a mensagem libertadora de Cristo e fecha o homem e a sociedade na alienação".
O Santo Padre destacou finalmente a importância da formação dos sacerdotes, consagrados e laicos, para que possam "enfrentar as situações difíceis que lhes apresentam e transmitir o conteúdo da fé mediante o testemunho de sua vida, sustentados por convicções pessoais seguras. Esta formação deve ajudar os fiéis laicos a adquirir as competências que lhes permitam comprometer-se na vida social e trabalhar pelo bem comum".