O diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, indicou que "toda a Igreja acompanha com afeto e admiração todos seus filhos e filhas e os apóia nesta hora de autêntico martírio pelo nome de Cristo".

Assim expressou o sacerdote no último editorial de Octava Dies, o semanário produzido pelo Centro Televisivo Vaticano, do qual também é diretor.

"Com estas intensas e fortes palavras Bento XVI respondeu ao clamor de ajuda que seguem lançando as comunidades cristãs do Oriente Médio, devastado pela guerra, em particular do Iraque, onde os assassinatos e seqüestros de sacerdotes e de seus colaboradores se converteram nas últimas semanas na manifestação terrível de uma situação de sofrimento que já dura muito tempo", disse o Pe. Lombardi.

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O Papa pronunciou estas palavras ao dirigir-se à Reunião das Obras de Ajuda às Igrejas Orientais e nesse mesmo dia disse algo similar em seu encontro com o patriarca da Igreja Assíria, Mar Dinkha IV, com quem falou dos cristãos.

O Diretor da Sala Stampa manifestou que o Santo Padre também mencionou um pouco parecido ao Bispo de Kirkuk (Iraque), Dom Luis Sako, quem em uma carta confirma que "a vida dos cristãos no Iraque se faz cada vez mais difícil, pois o governo atual não consegue garantir a segurança nem aplicar a lei".

Do mesmo modo, o Pe. Lombardi finalizou fazendo um chamado a não esquecer "o martírio destes nossos irmãos (no Iraque), indefesos em meio a violência".