KONIGSTEIN, 15 de set de 2004 às 14:18
O Bispo de Chingleput, na Índia, Dom Anthonisamy Neethinathan, denunciou que em seu país não se pode evangelizar livremente e embora a Igreja cumpra um ativo papel social, o apostolado enfrenta radicalismos anticatólicos.
Durante sua primeira visita à sede internacional da associação católica Ajuda à Igreja que Sofre, o Bispo assinalou que “dirigimos escolas católicas, mas só podemos ensinar a fé fora do horário de aula. Não podemos evangelizar livremente”.
“Apesar que terem abolido uma lei contrária à conversão, o Governo de Tamil Nadu (estado meridional indiano que inclui a sua diocese) continua sendo radicalmente anticristão e anticatólico”, explicou o Bispo.
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Segundo Dom Chingleput, “por este motivo, aqui o número de católicos não cresce, ou tão somente de forma mínima. Nossos maiores problemas são a pobreza, o desemprego e a falta de educação. Não obstante, a Igreja tenta que as crianças recebam uma educação de qualidade”.
Dom Neethinathan assinalou que as prioridades da Igreja na região incluem a formação dos 50 seminaristas maiores da diocese e dos leigos. Segundo o Bispo, entre os 2,6 milhões de habitantes da diocese de Chingleput, ereta em 2002, há 150 mil católicos.