WASHINGTON DC, 25 de jul de 2007 às 20:35
Um médico da Carolina do Norte salvou a vida de uma bebê cuja mãe -uma jovem grávida de sete meses- iniciou um aborto com o fármaco RU-486 mas mudou de opinião.
O doutor Matthew Harrison nunca imaginou um caso como este. O médico, que é assessor da organização pró-vida Priests for Life, recebeu em seu consultório à angustiada jovem de 20 anos chamada Ashley. Ela temia pela vida de seu bebê porque dois dias atrás tinha tomado a pílula RU-486 em uma clinica de abortos, mas tinha mudado de opinião sobre o aborto e queria saber se era possível salvar o bebê.
O aborto com o RU-486 requer que a grávida consuma primeiro a droga mifiprex -que interfere o trabalho da progesterona e deixa o bebê com fome- e três dias depois ingere uma segunda droga chamada cytotec ou misoprostol, que causa contração para que se produza o parto de um bebê morto.
Ashley explicou ao médico que seu noivo a pressionou para que abortasse. Mas depois de consumir mifiprex se arrependeu. Sua mãe a ajudou e ligou para um centro de ajuda à mulher grávida sendo atendida pelo Dr. Harrison.
Depois de escutar o testemunho da jovem, o médico se desculpou, foi a outra sala e rezou. Consultou um grande número de referências médicas e decidiu dar a Ashley um tratamento de progesterona. Pensou que possivelmente uma dose extra de progesterona permitiria anular os efeitos da falsa progesterona.
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Esta tentativa não estava isenta de riscos, sobre os que Ashley foi claramente informada. Ela sabia que seu bebê podia estar agonizando e informou que era possível que esta tentativa só prolongasse o processo da morte, trouxesse complicações adicionais ao bebê ou a ela mesma.
Ashley assinou o consentimento dizendo: "Seja o que seja que passe está nas mãos de Deus, simplesmente rezo para que meu bebê esteja bem".
Recebeu a injeção e sangrou durante todo o fim de semana seguinte. A hemorragia parou e com um tratamento contínuo a base de progesterona o Dr. Harrison conseguiu que o gravidez seguisse seu curso.
Poucas semanas depois, Harrison e seu sócio, o Dr. Daniel L. Holland, assistiram ao nascimento de uma bebê completamente sã que recebeu o nome de Kaylie.