KONIGSTEIN, 17 de set de 2004 às 16:48
Um colaborador leigo da diocesede Guantánamo-Baracoa pediu nesta cidade ajuda para que a Igreja em Cuba possa “avançar na evangelização” pois embora agora é “tolerada” pelo governo, ainda enfrenta uma dura situação.
“Em Cuba, a Igreja católica é tolerada, mas mal é possível avançar na evangelização”, assinalou Elme Castelo, colaborador do Bispo de Guantánamo-Baracoa, Dom. Carlos Jesus Patrício Baladrón-Valdés, em uma visita à sede internacional da associação católica Ajuda à Igreja que Sofre.
Segundo Castelo, em seu país quase todos os meios de comunicação “estão controlados pelo Governo e promovem intensamente a ideologia oficial atéia do comunismo”.
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Do mesmo modo, precisou que sua diocese, como todas as de Cuba, carece praticamente de recursos financeiros e depende das ajudas do estrangeiro.
“A situação no país, tanto para o povo como para a Igreja, não pode ser pior do que já é na atualidade”, indicou e advertiu que depois de Castro “irá se desatarar uma grande confusão e a luta pelo poder, mas devemos confiar em Deus e não nas estruturas dos homens”.
No ano de 2003, tal Associação destinou mais de 1 milhão de euros a projetos pastorais em Cuba.