MADRI, 21 de set de 2004 às 17:09
O secretário e porta-voz da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Padre Juan Antonio Martínez Caminho, saudou a decisão da Espanha de adotar no interior da ONU medidas para erradicar a fome no mundo embora isso “custe nos apertar o cinturão”.
O porta-voz episcopal classificou de “excelente” a decisão do Executivo de contribuir, junto ao Chile, França e Brasil, para erradicar a fome mundial com a aprovação de várias iniciativas dentro dos planos da Aliança contra a Fome para 2015 no seio das Nações Unidas
O Pe. Martínez Camino considerou “uma muito boa notícia” o fato que a Espanha, “com um grau de desenvolvimento muito acima da média mundial, implique-se mais, embora nos custe apertar o cinto, na promoção de condições para uma maior justiça que permita o desenvolvimento dos povos”.
Em declarações prévias ao início da reunião da Comissão Permanente da CEE, seu porta-voz explicou que o acordo realizado na Cúpula da Fome na ONU se soma ao trabalho que, além do que realizam outras comunidades religiosas, a Igreja Católica "sempre" fez para acabar com "este drama que atinge milhões de pessoas" com a presença física e pessoal de educadores, missionários, missionárias, cooperadores e organizações católicas.
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Sobre a Lei do Divórcio
Em relação à aprovação por parte do Conselho de ministros da nova Lei de Divórcio, o Pe. Martínez Camino afirmou que a reforma "não é uma boa medida" já que, facilitar o divórcio “não é ir ao fundo de um problema como o da constatação do número de fracassos na convivência matrimonial”.
Segundo o sacerdote, facilitar o divórcio “não significa um maior desenvolvimento nenhuma maior liberdade, e sim mais problemas”.