WASHINGTON DC, 21 de set de 2004 às 17:12
A imprensa americana publicou os registros da Food and Drug Administration (FDA) que anunciaram 17 mortes de mulheres jovens por utilizar o emplastro anticoncepcional conhecido como "sex patch". O diário New York Post denunciou que as mortes ocorreram desde ano de 2002 e envolveram mulheres entre 17 e 30 anos de idade. Além disso, outras 21 mulheres escaparam da morte depois de sofrer cóagulos, enfartes e ataque cardíaco relacionados com o fármaco.
O polêmico fármaco, cuja campanha de marketing inclui avisos com supermodelos e atletas olímpicas, é apresentado como alternativa “sexy” à pílula anticoncepcional tradicional. Ortho-McNeil, fabricante do emplastro conhecido como "Ortho Evra", assegura que este é mais fácil de lembrar que a pílula, porque exige ser substituído uma vez por semana em vez de tomar comprimidos todos os dias.
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Os médicos que receberam os registros da FDA confessaram estar surpresos com o número de mortes. Por exemplo, o ginecologista encarregado do principal centro médico nova-iorquino, John Quagliarello, afirmou ser a primeira vez que soube desta alta cifra de mortes vinculadas ao emplastro.
O emplastro Ortho Evra envia uma dose de hormônios anticoncepcionais ao sangue da consumidora através de sua pele. Estes hormônios são os que podem causar ataques, enfartes e cóagulos mortais.