ROMA, 22 de set de 2004 às 16:11
Três jornal belgas desmentiram os comercializadores da pílula do dia seguinte no país. As cifras das clínicas abortistas confirmaram que suas milionárias vendas não detiveram o crescente número de abortos cirúrgicos que se praticam no país.
Segundo os laboratórios, são vendidos por mês mil doses do fármaco na Bélgica. Como se sabe, o fármaco pode inibir a ovulação, impedir a concepção ou causar um aborto químico ao impedir a nidação no útero de um óvulo fecundado ou novo ser humano. Se consumido depois da implantação, o fármaco não causaria efeitos.
A agressiva campanha de marketing levou milhares de mulheres a substituir os métodos anticoncepcionais tradicionais pela pílula do dia seguinte, apesar de que esta pode ser muito perigosa para a saúde. Desde ano de 2001, o fármaco é vendido sem receita na Bélgica.
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Os jornais Het Niewsblad, Het Volk e Do Standaard assinalaram que os fabricantes sustentaram ao início da campanha que a venda de 10 mil dose por mês, significaria 350 menos abortos cirúrgicos por mês e quatro mil menos por ano.
Entretanto, as clínicas abortistas belgas acabaram com a idéia de que a pílula pôde causar algum benefício para o sistema de saúde.
"Apesar da pílula do dia seguinte, o número de abortos cresceu”, assinalou Lucie Van Crombrugge, representante das clínicas, e assegurou que “a experiência de outros países mostra que a pílula faz uma pequena diferença com respeito ao número de abortos”.