NOVA IORQUE, 23 de set de 2004 às 15:55
Em uma eloqüente mensagem, o Presidente da Costa Rica, Abel Pacheco, chamou as nações que integram a ONU a defender a quem “não tem voz” e opor-se à clonagem humana sob qualquer pretexto.
Ao dirigir-se à Assembléia Geral da ONU, Pacheco lembrou que “assim como temos uma obrigação de proteger os oprimidos e os ultrajados, também temos a obrigação de proteger os que ainda não têm voz”.
“Refiro-me à imperativa necessidade de acertar um marco normativo, internacionalmente vinculante, para proteger a dignidade da vida humana desde a concepção”, indicou.
O mandatário precisou que “a defesa da vida é, necessariamente, a defesa da essência do homem: de todas as promessas, alegrias e esperanças do ser humano.
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Acredito na ciência com limites éticos”.
Como médico de profissão, o Presidente reprovou a clonagem humana e apoiou “firmemente a investigação em células tronco adultas, que não apresenta dificuldades éticas e jurídicas”.
“Convido-os a unir-se a nós para trabalhar na adoção de uma convenção internacional para proibir toda forma de clonagem humana”, concluiu.