ROMA, 23 de set de 2004 às 16:05
Por motivo do Seminário de estudo para os Bispos promovidos pela Congregação para a Evangelização dos Povos, o Prefeito da Congregação para os Sacramentos e o Culto Divino, Cardeal Francis Arinze, afirmou que o Bispo é o moderador, promotor e custódio da vida litúrgica em sua diocese.
Conforme detalha a agência Fides da cidade de Colón (Sri Lanka), a exposição do Cardeal versou sobre o encargo de “santificar através da Santa Liturgia”, missão que “é cume do serviço que o Bispo está chamado a exercer na Igreja em nome de Cristo”.
Depois de lembrar o ensino conciliar de que a liturgia é fonte e cume da atividade da Igreja, o Prefeito assinalou que o Bispo, "enquanto primeiro dispensador dos mistérios de Deus na Igreja particular que lhe foi confiada", é o moderador, promotor e custódio da vida litúrgica em sua diocese.
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O Cardeal Arinze indicou deste modo que é dever bispo suscitar nos sacerdotes, diáconos e nos leigos “um autêntico sentido litúrgico”, para que participem consciente, ativa e frutuosamente na celebração eucarística. É também dever do bispo –afirmou o Cardeal- vigiar para que as celebrações litúrgicas se desenvolvam com a dignidade devida, sem acréscimos, supressões ou modificações, para produzir os máximos frutos de santificação na diocese.
Ao referir-se aos sacerdotes, o Cardeal pediu estar atentos na preparação da homilia por ser o “instrumento principal da formação religiosa para a maior parte dos católicos durante a semana".
Por último, sobre a inculturação, o Cardeal Arinze enfatizou que esta deveria ser considerada como "um fenômeno normal no quadro da evangelização", para que seja "sã e esmerada", e exortou a seguir as indicações da Santa Sé a este respeito, evitando “as mudanças freqüentes ou a introdução de rituais passados, segundo a fantasia do lhe celebrem”, que vão contra a sensibilidade do Povo de Deus.