O Papa Bento XVI visitou esta manhã a diocese de Velletri, ao sul de Roma, onde após ter rezado ante o ícone Crux Veliterna, celebrou a Santa Missa na Praça de São Clemente recordando em sua homilia que os bens terrenos devem ser meios que nos levem a ganhar as riquezas verdadeiras e eternas do céu.

"A vida do cristão exige o valor de ir contra a corrente, de amar como Jesus, que chegou ao sacrifício de si mesmo na cruz. Por meio das riquezas terrenas devem nos procurar aquelas verdadeiras e eternas: se com efeito se encontra gente preparada a todo tipo de desonestidade com tal de assegurar um bem-estar material sempre aleatório, quanto mais nós cristãos deveríamos nos preocupar de prever a nossa eterna felicidade por meio dos bens desta terra", disse o Pontífice.

Deste modo destacou a oração assim que "grande gesto de caridade", sobre tudo quando se reza pelas outras pessoas. Definiu-a também como grande "contribuição com espiritual para a edificação de uma Comunidade eclesiástica fiel a Cristo e à construção de uma sociedade mais justa e solidária".

Nessa mesma linha, o Pontífice recordou a centralidade do amor, afirmando que se trata da essência do cristianismo, que faz ao fiel e à comunidade cristã um fermento de esperança e de paz em tudo ambiente, atentos especialmente às necessidades dos pobres e dos necessitados".

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Bento XVI enfatizou que a missão comum do cristão é a de "ser fermento de esperança e de paz porque acreditam no amor. O amor faz viver a Igreja, e porque o amor é eterno a faz viver para sempre".

Retomando sua reflexão sobre o reto uso dos bens, o Papa disse que "no fundo se trata da decisão entre o egoísmo e o amor, entre a justiça e a desonestidade, em definitiva entre Deus e Satanás".

Terminada a Missa o Papa abençoou uma coluna comemorativa de bronze que foi dada de presente em ocasião de sua viagem apostólica a Alemanha e do cumprimento de seus 80 anos de idade. Em seguida o Santo Padre se dirigiu à catedral, de onde retornou a sua residência em Castel Gandolfo.