Ao receber a diversos funcionários do Departamento de Administração Penitenciária italiana, ao inspetor geral dos capelães, e a várias agentes da Polícia Penitenciária Feminina, o Papa João Paulo II destacou a necessidade de tratar aos detentos com dignidade e caridade. 

 “Agrada-me saber -disse o Santo Padre aos novos agentes- que durante o curso demonstrastes uma aplicação elogiável, conseguindo resultados alentadores. Congratulo-me convosco e aproveito a ocasião para  oferecer uma sugestão: cuidai sempre de sua vida espiritual”.

“Efetivamente, sua função requer uma sólida maturidade humana que permita conjugar a firmeza com a atenção às pessoas. Ser mulheres favorece esta exigência, já que contam com essas qualidades, próprias do gênero feminino, que incidem positivamente nas relações pessoais”.

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“É uma coincidência afortunada –prosseguiu- que hoje, 27  de setembro, celebre-se a memória litúrgica de São Vicente de Paulo, grande santo da caridade. Ele experimentou pessoalmente a dureza do cárcere e inculcou nas ‘Damas’, mais tarde, Filhas da Caridade, uma atenção especial por essa categoria de pobres que são os ‘forçados’. Pedia compreensão e um trato humano para eles”.

“O valor fundamental do ser humano -concluiu- deve estar na base de toda ética civil e profissional e da formação relativa. portanto, me alegro de lhes pôr, a vós e a seu trabalho sob o amparo de São Vicente do Paulo”.