Austin Ruse, presidente do Instituto Católico para os Direitos humanos (C-Fam por suas siglas em inglês), declarou ao semanário Alba que o lobby "radical" tomou as agências e organismos das Nações Unidas para impor uma agenda social anti-vida para a que em sua fundação não tinha competências.

Ruse explicou que o objetivo do C-Fam "é conseguir que a ONU seja irrelevante em questões sociais" através da defesa da vida, da família e do matrimônio nas Nações Unidas, hoje convertida em lugar privilegiado da agenda abortista, feminista e homossexual.

O especialista recorda que a carta institucional da ONU não tinha competências para tratar assuntos sociais. "A ONU acreditou por razões de segurança e defesa, não para marcar agenda social", indicou.

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Ruse explicou a Alba que seu objetivo não é conseguir que os católicos ganhem peso na ONU mas sim conseguir que a ONU seja "irrelevante" em matéria social. "Se os europeus considerassem a ONU tão irrelevante como fazem os americanos, iria muito melhor", sustenta.

"Não acredito na legitimidade da ONU para expor determinados temas; em realidade acredito que há muito poucas instituições internacionais com legitimidade, por exemplo, a Igreja Católica", adicionou.