ROMA, 29 de set de 2004 às 15:00
O Patriarca Caldeu de Bagdá, Emmanuel Delly, assinalou que a recente libertação das duas voluntárias italianas seqüestradas semanas atrás por extremistas muçulmanos na capital iraquiana implicou que a Igreja no Iraque jogasse “todas suas cartas”.
A Itália estava em festa na terça-feira à noite quando um avião da Cruz Vermelha trouxe de retorno a seu país às “duas Simonas”, Simona Pari e Simona Torretta, que tinham sido seqüestradas do escritório de uma ONG em Bagdá onde trabalhavam como voluntárias.
Em uma entrevista concedida à agência Adnkronos, o Patriarca caldeu assinalou que “me dá muita alegria pelas duas italianas e agradeço ao Senhor porque escutou todas nossas orações”.
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“Peçamos ao Senhor para que nos obtenha a paz e a tranqüilidade no Iraque. Pela libertação das duas italianas jogamos todas nossas cartas, e dou graças ao Senhor porque libertou às seqüestradas e pedimos para que também outros reféns sejam libertados. Que todos se vejam livres”.
Ainda permanece em mistério como se negociou a liberação das duas Simonas. A imprensa italiana especula que foram decisivas as gestões do Patriarca de Bagdá, assim como do Rei do Jordânia.