O Arcebispo do Valladolid, Dom. Braulio Rodríguez Plaza, assegurou que os diversos aspectos do cristianismo não só não constituem um obstáculo para o verdadeiro progresso e a liberdade do indivíduo mas sim, inclusive, “é muito bom que se vivam em nossa sociedade”.

Em sua carta pastoral “É boa nossa fé”, o Arcebispo mostrou “como tantos e tantos aspectos do cristianismo não são obstáculo para o verdadeiro progresso e a liberdade do indivíduo e que é muito bom que se vivam em nossa sociedade”.

Em sua missiva, Dom. Rodríguez Plaza lamentou que “diante de atitudes beligerantes contra nossa fé porque nos opomos, por exemplo, à eutanásia, ao divórcio “expresso”, ao aborto livre ou a que a relação afetiva entre pessoas do mesmo sexo seja declarada matrimônio, alguns crentes, por respeitos humanos ou complexo de inferioridade, se  em suas crenças e não contribuam à sociedade tantos valores como sua fé pode contribuir à vida pessoal e social”.

Como mostra, Dom. Rodríguez Plaza delatou a armadilha de encerra o filme pró eutanásia Mar Dentro porque “para o cristianismo a pessoa não é simplesmente um indivíduo, cujo valor esteja sujeito aos interesses de uma coletividade”, nem tampouco é  um ser cujo único Deus é sua consciência, o que tornaria o homem mais livre e mais humano. Não”.

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A pessoa, continuou o Arcebispo, “não é uma simples peça para a produção”, “nem é um possível “voto”, nem um cliente potencial, ao que terá que tratar de vender”. Da mesma maneira negou que a pessoa seja “um meio” e afirmou sua condição de “fim em si mesmo”. “A pessoa é a única criatura que existe em si e para si. Por isso, parece-nos absolutamente burguês o conceito de liberdade e de autonomia pessoal quase sem limites, sem normas morais nem legais”, que mostra o filme.

Depois de reafirmar que a vida não é um direito mas sim um dom, o Prelado criticou que se pretenda cortá-la em altares de uma “liberdade burguesa, romântica e muito perigosa”. “O que acontecerá se alguém com poder decidir que esta vida não vale a pena ser vivida? Isso já ocorreu em um passado não tão longínquo”.

“Não estou animando ao chamado encarniçamento terapêutico; estou dizendo que para o cristianismo e os que têm os seres humanos como pessoas com uma dignidade inviolável, os homens e as mulheres, doentes ou saudáveis, adultos e crianças, não são massa anônima, nem indivíduos que não estejam submetidos a nenhum limite moral ou legal; para os crentes, além disso, somos filhos de Deus, amados e queridos, e irmãos entre nós.

Não vos caleis, pois, quando o morrer de outros não se entende e se fazem reflexões com armadilhas sobre a eutanásia, embora venham envoltas na magia do cinema e nos apresentam as coisas em suportes no fundo ideológicos”, concluiu o Arcebispo de Valladolid.