VATICANO, 27 de out de 2007 às 16:08
Ao receber as cartas credenciais do novo Embaixador do Equador ante a Santa Sé, Fausto Cordovez Chiriboga, o Papa Bento XVI recordou sua visita ao Equador como Cardeal, e augurou a próxima canonização da Beata Narcisa de Jesus.
O Santo Padre começou seu discurso recordando que "durante minha visita ao Equador, como representante do Papa João Paulo II no ano 1978, tive a sorte de me encontrar com um povo pacífico, singelo e acolhedor, mas sobre tudo muito enraizado na fé cristã que, como você destacou em suas palavras, deu tantos frutos ao longo de várias gerações. Neste sentido quero recordar a Santa Marianinha de Jesus e de modo especial a jovem secular, Beata Narcisa de Jesús, tão querida pelo povo fiel, o qual deseja poder vê-la logo canonizada".
O pontífice destacou que "em seus Santos, os fiéis cristãos descobrem o fruto maduro de uma fé que marcou sua história".
Bento XVI se referiu em seguida à necessidade de "trabalhar pela construção de uma ordem interna e internacional que promova a convivência pacífica, a cooperação, o respeito dos direitos humanos e o reconhecimento, acima de tudo, do posto central da pessoa e de sua inviolável dignidade".
Logo depois de recordar aos numerosos equatorianos que emigram a outros países em condições difíceis", o Santo Padre destacou que a Igreja católica "realiza uma importante contribuição ao bem comum do País. Desde aí se vê a necessidade de promover e afiançar o âmbito de liberdade que reconheceram os textos constitucionais e legais do Equador".
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Nova Constituição
O Papa destacou também que "o novo ordenamento constitucional contemple as mais amplas garantias para a liberdade religiosa dos equatorianos, de modo que a Nação possa contar com um marco legal, conforme também ao contexto e aos acordos internacionais"; porque "a liberdade de ação da Igreja, além de ser um direito inalienável, é condição primitiva para levar a cabo sua missão entre o povo, inclusive em circunstâncias difíceis".
"É de desejar –concluiu-, pois, que os cidadãos possam desfrutar de todos os direitos, junto com suas correspondentes obrigações, obtendo melhores condições de vida e um acesso mais fácil a uma moradia digna e ao trabalho, à educação e à saúde, no pleno respeito da vida desde sua concepção até seu término natural".