A amizade com Jesus é o "maior”, diz o Papa em Missa por Cardeais defuntos

VATICANO, 5 de nov de 2007 às 12:19

Ao presidir esta manhã na basílica de São Pedro uma Missa em sufrágio pelos Cardeais e Bispos que partiram para a Casa do Pai ao longo deste ano, o Papa Bento XVI destacou que em que pese a ter tido características distintas, todos eles tiveram em comum "a coisa maior: a amizade com o Senhor Jesus".

Na Missa concelebrada pelos membros do colégio cardinalício, e que tradicionalmente acontece durante o mês de novembro, o Santo Padre recordou aos cardeais que faleceram nos doze últimos meses: Salvatore Pappalardo, Frédéric Etsou-Nzabi Bamungwabi, Antonio Maria Javierre, Angelo Felici, Jean-Marie Lustiger, Edouard Gagnon, Adam Kozłowiecki e Rosalio José Castillo Lara.

O Pontífice convidou a dar graças a Deus "pelo dom que fez à Igreja através deles e por todo o bem que puderam realizar com sua ajuda. Igualmente –disse– confiamos ao Pai Eterno aos patriarcas, arcebispos e bispos defuntos, expressando também para eles nosso reconhecimento em nome de toda a comunidade católica".

Durante sua homilia, o Papa assinalou que estes nossos irmãos, "foram certamente homens com características distintas, tanto pelas vicissitudes pessoais como pelo ministério que exerceram; entretanto, todos tiveram em comum a coisa maior: a amizade com o Senhor Jesus".

Ao comentar o salmo responsorial, "Minha alma está sedenta de Deus, do Deus vivo. Quando poderei ir ver o rosto de Deus?", o Santo Padre disse que "esta sede contém uma verdade que não trai, uma esperança que não defrauda. É uma sede que, também através da noite mais escura, ilumina o caminho para a fonte da vida".

Bento XVI assinalou que à luz do mistério pascal do Senhor Jesus, as palavras de esperança do salmo revelam que "nem sequer a morte pode fazer vã a esperança do fiel, porque Cristo entrou para nós no santuário do céu, e nos quer conduzir ali após termos preparado um lugar".