A sociedade brasileira, representada por seus delegados, rechaçou na 13º Conferência Nacional de Saúde (CNS) uma proposta que com o apoio do Governo procura despenalizar o aborto no país.

A CNS devia votar até ontem domingo 400 propostas para melhorar a saúde pública do país. No tema do aborto, o serviço de notícias Agencia o Brasil informou que 70 por cento dos 2.627 delegados rechaçaram a proposta e esta será excluída do relatório final da Conferência que será entregue aos poderes Executivo, Legislativo e Judicial.

O projeto sobre o aborto foi introduzido como "recomendação" dos grupos feministas e expor apresentar o aborto "como problema de saúde pública e discutir seu despenalização por meio de um projeto de lei".

Os que apoiaram este pedido foram vaiados pelo plenário majoritariamente pró-vida.

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Um dos responsáveis pela Pastoral da Infância, Clovis Boufleur, explicou que a votação contra o aborto "reflete o pensamento do povo brasileiro" pois as pesquisa confirmam que os brasileiros não querem despenalizá-lo.

"O aborto não resolve o problema de saúde no Brasil", explicou Boufleur.

Embora as decisões da CNS não têm efeito legal, sim têm um grande peso nas decisões do poder público.