VATICANO, 6 de out de 2004 às 15:16
O Arcebispo Celestino Migliore, Observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, assinalou em 5 de outubro durante o Terceiro Comitê da 59 sessão da Assembléia Geral sobre as questões de “Desenvolvimento Social” “Desenvolvimento sustentável”, que os marginalizados devem se tornar protagonistas do desenvolvimento global.
Ao falar sobre Desenvolvimento Social, Dom. Migliore abordou uma série de questões ligadas à situação social do mundo e a das famílias, os anciões os jovens, os doentes e os deficientes. Os jovens e anciãos, os doentes, as populações indígenas, os emigrantes, mulheres e as famílias “de alguma forma passaram a ocupar um lugar secundário e estão mais expostos à pobreza”.
“O progresso econômico, por si só –advertiu-, não basta e deve estar acompanhado do progresso sócio-político para garantir que uma parte do benefício geral se destine a fins sociais”.
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Em seguida, em sua declaração sobre desenvolvimento sustentável, o Núncio explicou que “seria muito útil se as pessoas que viverem na margem ou além da margem da sociedade se considerassem como verdadeiros protagonistas do próprio desenvolvimento. As pessoas não são ferramentas e sim os primeiros atores na hora de determinar seu futuro. Em suas específicas circunstâncias econômicas e políticas, devem poder exercer a criatividade, que é característica do ser humano e da qual depende a riqueza das nações”.
“O desenvolvimento sustentável –concluiu- deve aspirar à inclusão, que se alcançará só mediante uma cooperação mútua, participação e associação internacional”.