Com ocasião de celebrar-se meio século da queda da última ditadura militar, o Arcebispo de Caracas, Cardeal Jorge Urosa Savino, fez um chamado aos venezuelanos para que os atos e celebrações preparados tanto pelo oficialismo como pela oposição sirvam para "reafirmar o espírito democrático do povo venezuelano".

 

"Faço um chamado a todos os venezuelanos para que nos unamos em torno dos grandes valores da liberdade, da justiça, do diálogo, da paz, da tolerância e pela promoção dos direitos humanos", disse o Cardeal, ao referir-se às celebrações pela queda do regime militar que abriu passo à democracia mais antiga da América do Sul.

 

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A respeito, o Cardeal destacou a importância do movimento cívico-militar que tirou do palácio de Miraflores ao hoje falecido general Marcos Pérez Jiménez, porque "foi um momento histórico de abertura da Venezuela para a democracia".

 

A homilia que em 1 de maio de 1957 leu o então Arcebispo de Caracas, Dom Rafael Ignacio Árias Branco, em que questionou duramente ao governo militar, é considerada como um dos fatores que desencadearam a queda do regime instalado desde 1948, quando foi tombado o presidente democráticamente eleito, Rómulo Gallegos.