Segundo uma investigação a nível nacional realizada pela empresa "Datafolha" no Brasil, 87 por cento dos brasileiros pensa que realizar um aborto é algo "moralmente errado".

 

Segundo a mesma pesquisa, a maioria assinala também que lhe daria apoio a um filho ou filha em caso de gravidez na adolescência, antes de optar pelo aborto. Em efeito, 82 por cento assinalou que preferia que uma filha adolescente levasse a término a gravidez em vez de abortar.

 

Mais ainda, segundo a mesma pesquisa, menos de 1 por cento dos entrevistados aprovaria o aborto sob qualquer circunstância.

 

"O resultado da investigação é uma ducha de água fria para a estratégia pro-aborto do Ministro de saúde José Gomes Temporão e confirma uma tendência clara respeito de pesquisas anteriores", assinala o consultor e professor de Ética Carlos Alberto Di Franco, para quem "as campanhas do governo ficam de costas ao Brasil real".

 

Conforme Di Franco "a legalização do aborto, independentemente dos eufemismos de alguns e da ambigüidade do presidente da República, é uma prioridade do governo de Lula".

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"A opinião pública –adiciona o perito– assiste atônita a uma articulada campanha que pretende impor contra a vontade expressa da sociedade, e em nome de uma 'democracia', a eliminação do primeiro direito humano fundamental: o direito à vida".

 

"O brasileiro está em contra do aborto. Não se trata de apenas uma opinião, mas sim de um fato medido estatisticamente em uma pesquisa de opinião. Só por isso o governo está caminhando mais lento", diz Di Franco.

 

"Existem temas morais que vão além das meras cifras; mas a legalização do aborto seria, hoje e agora, uma ação nitidamente anti-democrática", adiciona.

 

"A pesar do marketing emocional que apóia as campanhas pro-aborto, é preocupante o veneno anti-democrático que está no fundo dos slogans abortistas", conclui o perito, quem adverte que os brasileiros devem "permanecer atentos" para defender a democracia do autoritarismo abortista.