VATICANO, 2 de mar de 2008 às 10:50
O Papa Bento XVI assegurou que segue “com profunda tristeza o dramático acontecimento do seqüestro de Paulos Faraj Rahho, Arcebispo caldeu de Mosul (Iraque)” e demandou sua imediata liberação.
“Me uno ao chamado do Patriarca, o Cardeal Emmanuel III e de seus colaboradores, para que o querido prelado, que além disso está em precárias condições de saúde, seja liberado rapidamente”, afirmou perante os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a oração do Ângelus dominical.
O Pontífice também elevou sua oração “pelas almas dos três jovens assassinados durante o seqüestro” ocorrido na sexta-feira passada logo que o prelado dirigisse a oração da Via Sacra.
O Santo Padre expressou sua “proximidade a toda a Igreja do Iraque e em particular à Igreja caldéia, mais uma vez golpeada duramente”; e animou “aos sacerdotes e fiéis a ser fortes e sólidos na esperança”.
O Papa reconheceu que “se multiplicam os esforços de quantos regem a sorte do querido povo iraquiano, para que graças ao empenho e a sabedoria de todos encontrem a paz e a segurança e não lhes seja negado o futuro ao que têm direito”.
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Do mesmo modo, referiu-se às últimas tensões entre o Israel e a Faixa de Gaza. “Reitero meu convite às autoridades, tanto israelenses como de palestinos, para que terminem esta espiral de violência, de maneira unilateral, sem condições. Só mostrando um respeito absoluto pela vida humana, inclusive a do inimigo, podemos ter a esperança de um futuro de paz”.
“Convido a toda a Igreja a elevar orações pela paz na terra de Jesus”, pediu o Pontífice.
Finalmente, referiu-se ao trágico final de dois meninos italianos desaparecidos faz 20 meses, cujos cadáveres apareceram esta semana em uma cisterna de Gravina (sul da Itália).
O Pontífice assegurou estar profundamente comovido como muitos italianos. “Queria aproveitar esta oportunidade para lançar um grito pelas crianças: Cuidem dos pequenos! Temos que amá-los e ajudá-los a crescer. Dirijo aos pais e às instituições. Ao fazer este chamado, dirijo meus pensamentos às crianças de todo o mundo, especialmente aos mais indefesos, explorados e abusados. Confiem cada criança ao coração de Cristo, que disse: ‘Deixem que as crianças venham a mim!’”.