RIO DE JANEIRO, 4 de mar de 2008 às 17:27
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou uma nota em que esclarece aos fiéis que as autoproclamadas "Católicas pelo Direito a Decidir", "não são uma organização católica e não fala pela Igreja Católica".
A nota declara que a CNBB recebeu numerosas consultas sobre a polêmica ONG e seus pronunciamentos infestados de pontos contrários à doutrina e à moral católicas.
"Trata-se de uma entidade feminista, constituída no Brasil em 1993, e que atua em articulação e em rede com vários sócios no Brasil e no mundo, em particular com a organização norte-americana chamada ‘Catholics for a Free Choice’. Sobre esta última, a Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos fez várias declarações, destacando que o grupo defende publicamente o aborto e distorce os ensinamentos católicos sobre o respeito e a proteção devidos à vida do não nascido indefeso; é contrária a muitos ensinamentos do Magistério da Igreja".
Em janeiro passado, o periódico Gazeta do Povo denunciou que como parte da Campanha de Fraternidade
Os DVDs foram retirados por ordem da CNBB e representantes católicos exigiram aos bispos um pronunciamento oficial sobre este incidente.
Quem são?
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A organização "Católicas pelo Direito a Decidir" ou CFFC ("Catholics for a Free Choice") foi fundada em 1970 para promover o aborto atacando à Igreja Católica.
Sua estratégia é confundir aos fiéis e sua agenda fomenta a anticoncepção, a esterilização, o lesbianismo, a homossexualidade, o feminismo radical e as doutrinas New Age.
Embora se apresenta como um grupo de leigas católicas dissidentes, a CFFC foi denunciada por bispos e entidades pró-vida em vários países do mundo como uma organização anti-católica, anti-vida e anti-família.
Seu primeiro presidente foi o ex-sacerdote jesuíta, Joseph O'Rourke, expulso da Companhia de Jesus em 1974. Entre 1980 e 2007, sua presidenta foi a ex-religiosa, Frances Kissling, ex-diretora de uma das primeiras clínicas de aborto legal
Kissling apresentou sua organização como se fosse a voz legítima de dissensão entre os católicos. Entretanto, sabe-se que o grupo conta com um número reduzido de ativistas e é financiado principalmente por grandes transnacionais abortistas como as fundações Ford, Sunnen, J.D. MacArthur, Noyes e Gund.
Atualmente, o grupo opera nos Estados Unidos, América Latina e África.