O Comitê Nacional Pró-vida exigiu que se eliminem do projeto de modificação à "Norma Oficial Mexicana (NOM) para a prestação de serviços de saúde" três pontos que legalizariam o aborto por violação no país.

Jorge Serrano Limão, representante legal de Pró-vida, explicou que a modificação a NOM obedece a pressões abortistas e de organismos internacionais anti-vida. Em roda de imprensa, indicou que existem três apartados que despenalizarían o aborto por violação:

A primeira seria a prescrição da pílula abortiva do dia seguinte de maneira imediata e até 20 horas depois para acabar com a vida do concebido. A segunda estabelece que em caso de gravidez por violação, em termos e prazos permitidos pela legislação local e prévio cumprimento dos requisitos específicos que estabelecem as instituições de saúde, deve-se emprestar o serviço de "aborto médico".

A terceira modificação anti-vida expõe que as instituições de saúde contarão com emprestadores de serviços capacitados para realizar abortos que não sejam impedimentos de consciência ou, em seu defeito, deverão enviar às mulheres a uma unidade aonde sim estejam dispostos a terminar com a vida do concebido.

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Deste modo denunciou que da legalização do aborto no México D.F., praticou-se até a data quase seis mil e 500 destes assassinatos.

Por isso, exigiu às autoridades sanitárias "cumprir sua obrigação de proteger a vida e a saúde das mulheres grávidas, assim como dar uma verdadeira atenção médica e psicológica às mulheres que sofreram uma violação".

Serrano assinalou também que Provida enviará à Secretaria de Saúde e às instâncias correspondentes sua oposição por escrito e pedirá o apoio da Igreja Católica e de outros grupos que se opõem ao crime do aborto.