WASHINGTON DC, 15 de abr de 2008 às 14:50
Depois de mostrar-se “favoravelmente surpreso de que o Papa Bento XVI incluíra um parágrafo em espanhol em uma mensagem prévia à visita que fará aos Estados Unidos”, o Prelado afirmou que espera que o Pontífice mencione o tema da imigração em seu passo por Washington e Nova Iorque.
“Não sei o que vai dizer, eu acredito que o Papa nos fará um chamado à esperança, que o processo pelo que estamos passando no tema da imigração é transitivo, que toma tempo, mas que se conseguirá, porque os Estados Unidos é um país onde se respeitam os direitos humanos e é um país de imigrantes que logicamente procurará uma solução”, afirmou Dom Gómez, em uma recente entrevista a rumbonet.com.
Em outro momento, recordou que “nos últimos 50 anos, a sociedade moderna foi se afastando de Deus” e ante isso “O Papa quer que não esqueçamos as nossas raízes”, que “Deus quer estar presente entre nós, e que se ouvirmos a voz de Deus e seguimos a pessoa e os ensinos de Jesus, encontraremos a paz e a felicidade que todos estamos procurando”.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Logo depois de assinalar que na mensagem do Santo Padre publicado em 8 de abril, indica-se que “a mensagem da Igreja Católica é para toda as pessoas de boa vontade, inclusive para os que não acreditam”, o Prelado comentou que espera que “O Papa nos chame a ter um santo orgulho de ser católicos e de contribuir com as verdades da fé católica à sociedade em que vivemos”.
Do mesmo modo assegurou que, embora algumas pessoas tenham a impressão de que Bento XVI “é um homem muito fechado, intelectual, que não se relaciona com as pessoas”, acredita que “a visita do Papa ajudará a que se veja uma imagem mais autêntica de sua personalidade e de sua maneira de ser, pois “é um homem que te olha nos olhos, que te escuta, que te faz sentir que estás em conexão com ele; é extremamente amável, muito singelo”.
Juan Pablo II “era um homem extrovertido, com uma grande energia; quando foi eleito Papa tinha 58 anos”, já Bento XVI tem uma personalidade que "é mais reservada, é um homem intelectual que foi professor universitário toda sua vida e que agora faz 81 anos; deve-se reservar um pouco mais para cuidar de sua saúde”, asseverou o Arcebispo de Santo Antonio.