ROMA, 19 de out de 2004 às 14:27
Cristãos e representantes dos ministérios israelenses e da prefeitura de Jerusalém se reuniram com caráter de urgência na estação de polícia na Cidade Velha de Jerusalém com o objetivo de pôr fim às ofensas que a comunidade cristã vem sofrendo por parte de alguns setores judeus.
Durante a reunião, da qual dá razão o jornal israelense Haaretz, o comitê de urgência decidiu exigir ao ministro de Educação israelense, Limor Livnat, estabelecer um comitê de religiosos judeus e cristãos, e insistiu à polícia israelense que intensifique seu trabalho obrigatório de patrulha pelos centros cristãos.
Há alguns dias, várias Estrelas de Davi foram pintadas na fachada principal do Mosteiro da Cruz, perto do Parlamento israelense, bem como na Catedral Ortodoxa Russa da Santíssima Trindade, perto do quartel general da Polícia israelense na zona oeste da capital.
Este símbolo judeu é habitualmente colocado pelos colonos nas casas palestinas da cidade velha de Hebrão como advertência de que seus habitantes devem partir.
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Do mesmo modo, várias Igrejas localizadas em zonas que agora são israelenses, como o Monte Sião, o gueto na Cidade Velha e no bairro ortodoxo de Ma Shearim se queixaram de que os vizinhos judeus atiram o lixo em seus pátios.
Igualmente, membros de outros centros religiosos cristãos, situados perto de escolas rabínicas, denunciaram que os estudantes judeus os espiam com lunetas e quando passam diante deles fazem gestos obscenos.
Por outro lado, o estudante da escola rabínica que no dia 10 deste mês cuspiu na cruz do século XVII que levava o Arcebispo armênio pediu perdão à comunidade agredida. A comunidade armênia aceitou as desculpas do caso.