MÉXICO, 17 de abr de 2008 às 15:14
Em recentes declarações, Sada lamentou que a Assembléia Parlamentaria do Conselho da Europa tenha aprovado uma resolução em que exige aos estados pertencentes a esta instituição que legalizem o aborto se ainda não o tiverem feito e levantem as restrições para esta prática anti-vida.
“Esta postura significa que o Conselho da Europa atenta contra seus princípios, já que o primeiro de seus objetivos institucionais é a defesa dos Direitos humanos e não se pode apostar por estes quando se recomenda oficialmente o assassinato de crianças no ventre de sua mãe”, asseverou.
Ante esta contradição, a FV constata “a dupla moral européia”, pois propõe princípios “que não cumpre quando lhe convém tão somente por pressões econômicas e a causa de um suposto progresso, guiada pelo hedonismo, que se antepõe a valores universais sobre os que logo pretende dar lições e dos quais se postula defensor universal, para logo sancionar a terceiros por não cumpri-los.”, indicou Sada.
Do mesmo modo, qualificou de sem sentido a promoção do aborto do Conselho da Europa quando há “avanços científicos, que demonstram cada vez com mais nitidez que a vida começa no momento da fecundação”.
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“Estamos ante um exemplo flagrante da corrupção que sofre a Europa", denunciou a Diretora do FV, e adicionou que o tema do aborto vai além “dos direitos reprodutivos e da influência da religião nestes países”, pois “se trata da legalização de um assassinato que acaba com uma criança e com a psique da mãe que faz uso dele”.
Em outro momento, assinalou que é preocupante que lamente que na Europa “só” se realizem entre 500 e 800 mil abortos ao ano pelas dificuldades existentes para realizar este infanticídio nos países membros.
“É inaceitável que desde tão alta instituição se lamente como escasso este número de assassinatos de seres humanos e se promova sua massificação”, sublinhou Sada. “É um novo exemplo desta cultura da selva, em que os mais fracos pagam por uma decisão em muitas ocasiões não reflexiva e inclusive forçada”, concluiu.